É uma tragédia para a igreja cristã o que anda acontecendo com os nossos seminários. O que outrora foi uma confluência de erudição e piedade, hoje é uma simbiose de intelectualismo árido e impiedade ultrajante.
Antigamente os seminários se esforçavam para preparar pastores. Sempre houve limitações, mas havia piedade e temor a Deus. Quando um jovem era enviado ao seminário, havia uma grande expectativa por parte da igreja que, após quatro anos de estudos das Escrituras e demais disciplinas acadêmicas, o candidato estivesse mais preparado para serví-la e exercer o magistério da Palavra. Hoje, salvo as raras e honrosas exceções, essas instituições se especializaram em matar o chamado e sepultar a fé. Embora alguns sobrevivam aos constantes e perniciosos ataques à fé cristã, boa parte comete um entre dois erros: apostasia e cinismo.
Os apóstatas não agüentam a pressão e negam o evangelho. Sem nenhum escrúpulo desprezam a sã doutrina e abraçam uma filosofia alternativa que seja mais adequada à cultura contemporânea. Desconheço a existência de uma pesquisa séria sobre essa matéria, mas, se for feito um levantamento, o que é para nós apenas impressão será confirmado como um dado assustador: muitos jovens abandonam a fé cristã depois de ingressarem nos seminários teológicos.
Os cínicos são piores. Continuam na igreja, embora não acreditem em nada que os irmãozinhos e as irmãzinhas crêem. São atores que representam bem diante do “auditório” dominical. O mercado de trabalho anda concorrido. Sendo assim, é mais fácil brincar com o sagrado e garantir o salário no final do mês. São mestres da hipocrisia e da dissimulação.
Com tudo isso, a igreja sofre hoje um processo de autofagia inconsciente. Ela envia para o seminário aquele que no futuro irá devorá-la com seus ensinos malignos e corruptores. O notável Stanley Jones disse: “o maior inimigo do cristianismo não é o anticristianismo, mas o subcristianismo”. O principal perigo que a igreja corre vem de dentro e não de fora. A maior tragédia na vida da igreja cristã são os falsos pastores postados em seus púlpitos “costurando o véu que a cruz já rasgou”. Especialistas em sonegar a graça de Deus e manter no cativeiro da ignorância àqueles pelos quais Cristo morreu. Spurgeon estava certo ao dizer que um pastor ímpio é o melhor agente de satanás na igreja.
Há muitas razões pelas quais as coisas chegaram a esse estado trágico. Uma delas, incontestavelmente, é a influência nociva do liberalismo teológico. Em nome do diálogo e da razão as principais doutrinas do cristianismo foram rejeitadas. Uma nova leitura foi proposta, ignorando completamente vinte séculos de tradição e riqueza teológica. A chamada hermenêutica da dúvida formou um contingente expressivo de seguidores que lêem a Bíblia com desconfiança. A dúvida é no mundo da teologia, a rainha das virtudes. Toda convicção é vista como fideísmo presunçoso. É impressionante que há um século Chesterton havia alertado: “Estamos em via de produzir uma raça de homens mentalmente modestos demais para acreditar na tabuada. O novo cético é tão humilde que duvida até da sua capacidade de aprender”.
Um olhar retrospectivo em direção às igrejas em outras nações na Europa e nos EUA vai revelar que, indubitavelmente, o liberalismo teológico é uma poderosa arma maligna de destruição em massa. Um pastor ímpio é aquele que dispara o gatilho.
A condenação clássica do liberalismo elaborada por Richard Niebuhr, resume bem o conteúdo programático dos Cemitérios teológicos: “Um Deus sem ira trouxe homens sem pecado a um reino sem julgamento através de ministrações de um Cristo sem cruz”.
Antigamente os seminários se esforçavam para preparar pastores. Sempre houve limitações, mas havia piedade e temor a Deus. Quando um jovem era enviado ao seminário, havia uma grande expectativa por parte da igreja que, após quatro anos de estudos das Escrituras e demais disciplinas acadêmicas, o candidato estivesse mais preparado para serví-la e exercer o magistério da Palavra. Hoje, salvo as raras e honrosas exceções, essas instituições se especializaram em matar o chamado e sepultar a fé. Embora alguns sobrevivam aos constantes e perniciosos ataques à fé cristã, boa parte comete um entre dois erros: apostasia e cinismo.
Os apóstatas não agüentam a pressão e negam o evangelho. Sem nenhum escrúpulo desprezam a sã doutrina e abraçam uma filosofia alternativa que seja mais adequada à cultura contemporânea. Desconheço a existência de uma pesquisa séria sobre essa matéria, mas, se for feito um levantamento, o que é para nós apenas impressão será confirmado como um dado assustador: muitos jovens abandonam a fé cristã depois de ingressarem nos seminários teológicos.
Os cínicos são piores. Continuam na igreja, embora não acreditem em nada que os irmãozinhos e as irmãzinhas crêem. São atores que representam bem diante do “auditório” dominical. O mercado de trabalho anda concorrido. Sendo assim, é mais fácil brincar com o sagrado e garantir o salário no final do mês. São mestres da hipocrisia e da dissimulação.
Com tudo isso, a igreja sofre hoje um processo de autofagia inconsciente. Ela envia para o seminário aquele que no futuro irá devorá-la com seus ensinos malignos e corruptores. O notável Stanley Jones disse: “o maior inimigo do cristianismo não é o anticristianismo, mas o subcristianismo”. O principal perigo que a igreja corre vem de dentro e não de fora. A maior tragédia na vida da igreja cristã são os falsos pastores postados em seus púlpitos “costurando o véu que a cruz já rasgou”. Especialistas em sonegar a graça de Deus e manter no cativeiro da ignorância àqueles pelos quais Cristo morreu. Spurgeon estava certo ao dizer que um pastor ímpio é o melhor agente de satanás na igreja.
Há muitas razões pelas quais as coisas chegaram a esse estado trágico. Uma delas, incontestavelmente, é a influência nociva do liberalismo teológico. Em nome do diálogo e da razão as principais doutrinas do cristianismo foram rejeitadas. Uma nova leitura foi proposta, ignorando completamente vinte séculos de tradição e riqueza teológica. A chamada hermenêutica da dúvida formou um contingente expressivo de seguidores que lêem a Bíblia com desconfiança. A dúvida é no mundo da teologia, a rainha das virtudes. Toda convicção é vista como fideísmo presunçoso. É impressionante que há um século Chesterton havia alertado: “Estamos em via de produzir uma raça de homens mentalmente modestos demais para acreditar na tabuada. O novo cético é tão humilde que duvida até da sua capacidade de aprender”.
Um olhar retrospectivo em direção às igrejas em outras nações na Europa e nos EUA vai revelar que, indubitavelmente, o liberalismo teológico é uma poderosa arma maligna de destruição em massa. Um pastor ímpio é aquele que dispara o gatilho.
A condenação clássica do liberalismo elaborada por Richard Niebuhr, resume bem o conteúdo programático dos Cemitérios teológicos: “Um Deus sem ira trouxe homens sem pecado a um reino sem julgamento através de ministrações de um Cristo sem cruz”.
É triste, mas não deveria ser uma surpresa. Está escrito:
“Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensino de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência”. (1Tm 4.1,2).
Que o Senhor tenha misericórdia da sua igreja e preserve os que são seus!
2 comentários:
Judy,
experimentamos isso em nossos estudos - a Palavra de Deus submissa a hermenêuticas filosóficas e tradições humanas.
E quando a Palavra é tirada de seu lugar de autoridade a igreja do Senhor Jesus sofre com isso;
a pergunta hoje é como formar os vocacionados em nossas igrejas?
Que Deus nos mantenha firmes
O liberalismo teológico é uma (tentativa de) resposta "moderna" aos questionamentos das doutrinas cristãs. Concordo que ele seja insatisfatório, mas acrescento que o Cristianismo não produziu qualquer resposta realmente satisfatória para simultaneamente (i) resgatar a ortodoxia, (ii) encarar o conhecimento científico contemporâneo e (iii) fundamentar a prática pastoral e promover a Evangelização no mundo moderno e pós-moderno.
Penso que a atual decadência da religião cristã (doutrinariamente corrompida, sincretizada, descaracterizada por seitas, infestada de oportunistas,...) e a falência dos seminários cristãos (conforme você declara) são efeitos do fracasso das tentativas dos cristão para formular e consolidar uma teologia que responda aos atuais desafios aos postulados cristãos fundamentais, fomente a Evangelização e promova o crescimento espiritual dos crentes.
Desde o Iluminismo, o Cristianismo deve ao mundo uma fundamentação da Fé e da Revelação que realmente contraponha simultaneamente o secularismo moderno, o materialismo científico e as religiões alternativas.
Denunciar essa situação é necessário, mas não é suficiente...
Postar um comentário