A expressão acima é tão chocante quanto real. De fato há uma fé comum aos demônios. Esse tipo de fé é vista na vida dos que crêem na existência de Deus, mas não vivem para a glória de Deus. Uma fé diametralmente oposta a fé salvadora. Tiago faz uma necessária exortação aos cristãos para que os mesmos façam uma avaliação da real natureza da fé que professam, sob pena de viverem no auto-engano. Não são poucos os que acham que crer em Deus é suficiente e vantajoso. “Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem”, afirma Tiago (2.19). O contexto desse texto nos permite identificar pelo menos três características da fé dos demônios.
Em primeiro lugar, a fé dos demônios é incapaz de salvar porque não vem acompanhada de boas obras. “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?" Uma leitura superficial desse texto pode sugerir, como alguns equivocadamente já deduziram, que Tiago está questionando a doutrina bíblica da “justificação pela fé”, mas não é esse o caso. Tiago está combatendo a distorção da doutrina por parte dos antinomistas libertinos, mestres em transformar a graça em desgraça, a medida em que não demonstram frutos de uma nova vida em Cristo. Paulo e Tiago crêem nas mesma verdades. A pessoa é salva pela graça mediante a fé para as boas obras. Portanto, se alguém professa crer em Cristo e sua vida não testifica isso, tal fé é semelhante a dos demônios. Novidade de vida é a marca da fé salvadora.
Em segundo lugar, a fé dos demônios é morta porque não demonstra amor e misericórdia para com o próximo. Que proveito há em ter uma fé que diz crê em Deus, mas que é indiferente as necessidades do próximo? Em uma sociedade marcada pela indiferença e desprezo pelo outro, a fé dos demônios se expressa sempre que as coisas têm mais valor do que as pessoas. Amor e graça, misericórdia e bondade são marcas distintivas dos discípulos de Jesus Cristo. A inexistência desses atributos põe sob suspeita a autenticidade da fé.
Em primeiro lugar, a fé dos demônios é incapaz de salvar porque não vem acompanhada de boas obras. “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?" Uma leitura superficial desse texto pode sugerir, como alguns equivocadamente já deduziram, que Tiago está questionando a doutrina bíblica da “justificação pela fé”, mas não é esse o caso. Tiago está combatendo a distorção da doutrina por parte dos antinomistas libertinos, mestres em transformar a graça em desgraça, a medida em que não demonstram frutos de uma nova vida em Cristo. Paulo e Tiago crêem nas mesma verdades. A pessoa é salva pela graça mediante a fé para as boas obras. Portanto, se alguém professa crer em Cristo e sua vida não testifica isso, tal fé é semelhante a dos demônios. Novidade de vida é a marca da fé salvadora.
Em segundo lugar, a fé dos demônios é morta porque não demonstra amor e misericórdia para com o próximo. Que proveito há em ter uma fé que diz crê em Deus, mas que é indiferente as necessidades do próximo? Em uma sociedade marcada pela indiferença e desprezo pelo outro, a fé dos demônios se expressa sempre que as coisas têm mais valor do que as pessoas. Amor e graça, misericórdia e bondade são marcas distintivas dos discípulos de Jesus Cristo. A inexistência desses atributos põe sob suspeita a autenticidade da fé.
Por fim, a fé dos demônios divorcia a doutrina cristã da vida cristã. “Crês, tu, que Deus é um só?” Os demônios não têm dúvidas que Deus é o único e vivo Deus. Eles são ortodoxos, tem uma correta doutrina acerca de Deus. Um espírito maligno se dirigiu ao Senhor Jesus e disse: “Bem sei quem és: O Santo de Deus”! Agora, qual é o proveito de tal conhecimento se não vem acompanhado de vida transformada? A verdadeira ortodoxia vem sempre acompanhada da ortopraxia. Doutrina correta e vida santa são interdependentes. Crer nas doutrinas cristãs e não viver de acordo com elas é negar o evangelho do Senhor Jesus Cristo.
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