quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

IGREJA: UM LAR PARA OS SOLITÁRIOS.

Deus faz que o solitário more em família. Salmo 68.6a


O homem foi criado para viver em comunhão. Na linguagem dos teólogos o homem é um sócio-ser. Comunhão é uma necessidade inerente ao ser humano. Não existe ninguém que possa viver permanentemente isolado e manter sua saúde física, mental ou sua integridade emocional e espiritual.


O filme Náufrago, protagonizado por Tom Hanks é um bom exemplo. O personagem principal, Chuck Noland, inspetor da FeDex, em um de suas viagens sofre um acidente aéreo e fica preso em um ilha completamente deserta por quatro anos. Em sua angustia existencial ele precisa desesperadamente de alguém com quem possa se relacionar. Dos destroços do avião ele recuperou uma bola de vôlei, que ele atenciosamente preparou para se tornar "alguém" com quem ele pudesse conversar. Com o seu próprio sangue ele pintou os traços de um rosto humano e com alguns gravetos deu "cabelos" a bola, que agora tinha nome: Wilson. Naquela ilha deserta, esse foi o único recurso que Chuck encontrou para minimizar a dor da solidão.


Existem quatro dimensões relacionais para as quais o homem foi criado. Em seu estado original o homem mantinha perfeita comunhão com Deus, com o seu próximo, consigo mesmo e com a criação. Havia Alteridade – abertura para o outro e uma relação de harmonia e interdependência.


Com a Queda o homem se tornou um ser proscrito, sem lar, sem amigos, terrivelmente solitário. O homem perdeu a comunhão com Deus, entrou em guerra com o seu próximo, em conflito consigo e passou a ser um destruidor da criação.


Mesmo o cristão, alguém alcançado pela graça salvadora, ainda está sujeito aos efeitos da Queda, aos seus resquícios. Isso porque, houve uma cura substancial, mas não uma cura definitiva (para usar a linguagem de Francis Schaeffer). Por isso é que a nossa comunhão com Deus, com o nosso próximo, com nós mesmos e com a criação, embora tenha sido restaurada, não é perfeita.


Portanto estamos sujeitos a crises relacionais, que, entre outras coisas, podem gerar solidão.
SOLIDÃO, O QUE É?


O Dr. Gary Collins, diz que “a solidão envolve um sentimento de íntimo vazio, que pode ser acompanhado de tristeza, desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de ser amado e necessário a alguém. As pessoas solitárias em geral, sentem-se deixadas de lado, indesejadas ou rejeitadas, mesmo quando cercadas por outro”.


Nós todos fomos criados para viver na comunhão e não no isolamento. Mas é cada vez mais comum, encontrar pessoas padecendo desse terrível mal chamado solidão. As causas e os sintomas são variados e muitas pessoas sofrem por conta disso.


Muitas vezes conversando com alguns irmãos ou até mesmo observando algumas atitudes, percebo que o número de pessoas solitárias na igreja é maior do que nós podemos imaginar. Gente adoecida porque não se sente amada, querida, aceita. Tais pessoas tendem a ser agressivas em alguns momentos, mas sobretudo isoladas, fechadas, inacessíveis. Precisamos fazer da igreja um lar, onde solitário viva em família.


Robert Weiss sugeriu que há dois tipos de solidão:


1) SOLIDÃO EMOCIONAL.
Esse tipo de isolamento é causado pela falta de uma relação profunda e emocionalmente satisfatória com as pessoas mais próximas a nós.


Uma das mais agudas crises na família é a superficialidade das relações. Há pessoas emocionalmente esmagadas porque não têm comunhão com o próximo mais próximo que são os familiares. Há pessoas que mesmo morando debaixo do mesmo teto se sentem sozinhos. Gente que sofre de solidão, mesmo tendo gente ao redor. “A solidão não é a mesma coisa que estar só. A solidão é sentir-se só”, afirma Weiss.


A solidão emocional tem essa característica. Mesmo tendo pessoas fisicamente presentes, existe a terrível sensação de se estar só. Vejam por exemplo, a relação marido e mulher que tanto necessita de comunhão e intimidade. É possível observar casais que mesmo depois de muitos anos de vida conjugal não demonstram ter intimidade. Cada parece ver o outro como um estranho. Elas têm uma casa, mas não um lar.


Se esse é o seu caso, você precisa de ajuda. Infelizmente essa é uma situação mais comum do que podemos imaginar. Há muita gente abandonada dentro da própria casa.


Ao criar o homem, o Senhor fez uma importante declaração.
“O Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.” Gênesis 2.18


Deus sabia que Adão a necessidade uma pessoa com quem ele pudesse ter uma relação de intimidade. Deus criou Eva para ser uma auxiliadora de Adão e companheira complementar.


O princípio geral é que ninguém deve viver só nem sentir-se só. Uma boa companhia com quem possamos ter comunhão é uma bênção.


Na comunidade da fé que é a igreja, nós percebemos muros erguidos em volta do coração das pessoas. Por alguma razão a pessoa escolhe o isolamento emocional. Ela está entre as pessoas, mas não se envolve. Há sempre um pé atrás.


O ISOLAMENTON EMOCIONAL É UM BLOQUEIO, ÀS VEZES INCONSCIENTE, QUE A PESSOA ADOTA PARA SE PROTEGER DE POSSÍVEIS DECEPÇÕES.


Na igreja e em qualquer outra sociedade ou comunidade, nós todos sofremos decepções e também decepcionamos as pessoas. Todos nós estamos sujeitos a perder a nossa alegria por causa das pessoas: pelo que elas são, pelo que dizem, pelo que fazem, pelo que deixam de fazer. Isso funciona nos dois sentidos. É uma via de mão dupla. Você pode ter a sua alegria roubada por pessoas, como também pode roubar a alegria das pessoas. Quem não entende isso demonstra ser imaturo na fé.


Nas relações interpessoais há uma dinâmica em que o ferir-se é quase inevitável. O próprio amor é vulnerável. Jesus sofreu porque escolheu amar. Amar é escolher aceitar o outro com seus vícios e virtudes, com suas sombras e luzes.


O notável pensador inglês, C.S. Lewis, disse: "Só há dois lugares onde estaremos a salvo das decepções do amor. No inferno, por sua ausência e no céu por sua perfeição".


A alegria é roubada quando no relacionamento com o meu próximo, uma vez ofendido me recuso a perdoá-lo. Crescer é processo que muitas vezes envolve dores. Mas é preciso amadurecer.


Nos relacionamentos interpessoais sofreremos algumas decepções, mas ao invés de fechar o coração numa atitude isolamento emocional, como discípulos de Cristo e membros da família de Deus, nossa vocação viver em comunhão sob a graça de Deus.


“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união”. Salmo 133.1


Jamais devemos nos esquecer que Deus nos criou e nos redimiu para que vivéssemos na comunhão dos santos. Isolar-se na ilha do medo definitivamente não é a vontade de Deus.


2) SOLIDÃO SOCIAL
É gerado pela ausência de um círculo de amigos ou afastamento da convivência social.


Há situações que exigem um isolamento estratégico. Existem momentos ou fases na nossa vida que é necessário ficar sozinho. E nós precisamos respeitar as pessoas que estavam vivendo uma fase assim. Esse isolamento é voluntário e temporário. Agente decide quando começa e quando termina.


Mas o isolamento social em questão é característico da solidão e existe quando nos vemos forçados a permanecer sozinhos. Uma das piores coisas que uma pessoa pode experimentar é a sensação de não ser aceito, de não ser amado ou de ser abandonado por todos.


Pelo fato sermos criados à imagem e a semelhança de Deus nós temos a capacidade e também a necesidade de amar e ser amado. O poder terapêutico do amor é algo extraordinário. Vítor Hugo dizia que ”a suprema felicidade é a sensação de ser amado”.


Há um princípio fundamental na vida: Gente precisa de gente. Nós fomos criados assim. Somos seres sociais e dependemos uns dos outros. O isolamento é uma anomalia. Fomos criados para a comunhão.


A presença de uma pessoa amiga, sobretudo, num momento adverso tem um poder terapêutico tremendo. Precisamos de companhia, de amizades...


Pessoas são usadas por Deus para nos abençoar. Paulo mesmo, uma vez atribulado, reconheceu que o “Deus que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito”. 2 Coríntios 7.5 A presença de um amigo é um bálsamo, razão pela qual, o livro de provérbios é rico em textos que mostram o valor de uma amizade. Há um verso especial que diz: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz um irmão". Provérbios 17.17


É maravilhoso poder contar com uma abençoada amizade na adversidade. Portanto,
estabeleça o propósito de cultivar boas amizades. Não viva isolado como se fosse uma ilha. Não levante muros, construa pontes. QUANTOS AMIGOS VOCÊ TEM?


A solução para esse tipo de solidão deve ser construída a partir da nossa iniciativa. Busque amizades abençoadoras. Seja também uma bênção na vida de outras pessoas.


Os psicólogos identificam esses dois tipos de isolamento, o emocional e o social.


Mas existe outro. Há luz das Escrituras existe...


3) SOLIDÃO ESPIRITUAL
Filósofos existencialistas como Camus e Sartre escreveram acerca da solidão existencial. Essa crise na alma humana, tão debatida entre os filósofos, cuja explicação passa pelas Escrituras e só pode ser vencida pela mensagem transformadora do evangelho.


É a falta de vida com Deus; a ausência de comunhão com o Senhor que cria esse buraco no centro do coração do homem. Vazio existencial é uma realidade na vida daqueles que não tem comunhão com Deus.


Escrevendo aos Efésios e estabelecendo um contraste entre a antiga condição deles de miséria espiritual e a nova e abençoada situação concedida pela graça de Deus Paulo diz:


Naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, fostes aproximados mediante o sangue de Cristo. Efésios 2.12-13 (NVI)


Repito: O pecado tornou o homem um ser proscrito, sem lar, sem amigos, terrivelmente solitário. O homem perdeu a comunhão com Deus, entrou em guerra com o seu próximo, em conflito consigo e passou a ser um destruidor da criação.


Boa parte de nossos conflitos relacionais é um indicativo de nossa falta de comunhão com Deus. O relacionamento horizontal, com o próximo, depende do nosso relacionamento vertical, com Deus.


Jesus Cristo é a reposta de Deus para o vazio existencial da humanidade. Jesus Cristo é o caminho de volta para Deus. O barco da vida está a deriva e a qualquer momento pode naufragar a não ser que você encontre em Jesus o Porto Seguro. Deus em sua m isericórdia oferece ao ser humano caído e proscrito, o caminho de volta pra casa. A graça oferece um lar sob a bênção do Pai.


“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”. Efésios 2.19


Meu amigo, você não precisa viver afastado de Deus. De fato o pecado tem o terrível poder de manter você separado de Deus e afastado da comunhão da igreja. Mas Jesus Cristo veio a este mundo para derramar o seu precioso sangue e com isso lhe trazer de volta à casa do Pai.


Se você já foi reconciliado com Deus por meio de Jesus Cristo, seu desafio agora é viver a vida que Deus espera. Nada de esquisitices, excentricidades, manias e uma postura sectária e isolacionista.


Se você está ferido peça ao Senhor que cure a sua alma. Creia que: “Deus conserta um coração partido, se lhe dermos todos os seus pedaços”. Thomas Watson


A comunhão em Cristo é a expressa vontade de Deus para a vida do seu povo.


O DESAFIO DA IGREJA NA ERA DOS RELACIONAMENTOS SUPERFICIAIS.


Cuidar dos feridos com o óleo do amor.
Aprofundar os relacionamentos por meio da convivência.
Oportunizar meios para fortalecer a comunhão por meio dos grupos pequenos.
Integrar os que chegam com uma atitude acolhedora e fraterna.


Quando a igreja vive como uma família ela percebe a presença do Pai.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DIREITOS DESUMANOS

Desumano decreto presidencial engana o povo com medidas opressivas e ditatoriais


Por Julio Severo

Bem ao estilo soviético, Lula mostrou todas as suas unhas vermelhas, dos pés e das mãos.
Seu decreto presidencial de “direitos humanos” (Decreto 7037, de 21/12/2009, 3º Plano Nacional de Direitos Humanos), pretensamente feito com a aprovação e consenso do povo, viola os mais importantes direitos dos cidadãos brasileiros, dando para o mal a capa de “direitos humanos” e despindo a maior parte da população de seus legítimos direitos.


Para quem não sabe, na União Soviética, o maior modelo prático de socialismo do mundo, tudo era feito “no nome do povo”. Os tribunais, que condenavam inocentes e protegiam os criminosos do partido único, eram os tribunais “do povo”. Reagir contra essa “justiça” era considerado crime contra o próprio povo. O povo inocente era condenado em seu próprio nome! É óbvio que toda essa conversa “do povo” e “para o povo” era na verdade apenas a dissimulação da própria arbitrariedade estatal. O Estado podia livremente violar direitos sob a desculpa de estar agindo “nos melhores interesses do povo”.


Não muito diferente, o governo socialista do Brasil alega sempre estar agindo “nos melhores interesses” dos pobres, ou dos oprimidos, ou dos deficientes, ou das mulheres, ou dos negros e agora dos gays — na mais avançada e modernizada malícia marxista.


Os comunistas soviéticos cometeram horrendos genocídios — tudo em nome dos melhores interesses do povo. Hoje, a sede de sangue e de aniquilação moral e ética vira, no decreto de Lula, defesa dos “direitos humanos”: aprovar o aborto, legitimar a prostituição, legitimar como “casamento” a conjunção carnal de dois homens moralmente pervertidos, legitimar como “cultura” a imposição das religiões afro-brasileiras nas escolas, deslegitimar e condenar os símbolos cristãos em estabelecimentos federais, canonizar terroristas comunistas, etc.


Em meu artigo Presente das Trevas, publicado no dia 22 de dezembro de 2009, alertei o Brasil que enquanto todos estavam descansando e curtindo a família e o feriado, Lula e seus camaradas estavam armando sua desumana bomba de “direitos humanos”. A bomba, entregue como decreto presidencial em 21 de dezembro de 2009, terá efeito devastadoramente letal se a população não se manifestar com força e coragem.


Se o decreto vermelho e moralmente invertido de Lula prevalecer, todos terão “direitos humanos” no Brasil, até “ratazanas”. Todos, menos os inocentes. Seu decreto na verdade decreta a extinção da moral, da ética, da propriedade privada, da liberdade de expressão e, com a aprovação do “casamento” gay, da liberdade religiosa.


O decreto de Lula estabelece várias medidas recheadas de malícia ideológica no mais elegante estilo soviético de distorção das palavras e da realidade, apresentando como “direitos humanos” as seguintes aberrações:


* A profissionalização da prostituição.
* O controle da imprensa e da internet.
* O banimento de símbolos cristãos nos estabelecimentos públicos.
* A promoção das religiões afro-brasileiras como “cultura” dos descendentes dos escravos trazidos da África.
* A descriminalização do aborto.
* A legitimação do “casamento” gay e de adoção de crianças por esses “casais”.


Nada disso se parece, nem de longe, com direitos humanos para uma mente minimamente normal. Mas quando os anormais estão no poder, o que se pode esperar?


É claro que, mesmo sem esse decreto, Lula e seu governo já estavam lutando para avançar cada uma dessas metas. O propósito do decreto é simplesmente passar por cima de toda a resistência do povo e fazê-lo engolir de uma vez tudo o que já foi decidido, selado e aprovado pelos “tribunais do povo”.


Li hoje que, na classificação da Missão Portas Abertas, o país que mais persegue e mata cristãos no mundo é a Coréia do Norte. Em segundo lugar está o Irã — o mesmo Irã cujo presidente odiador de Israel mantém amizade com Lula.


Lula se lembrou alguma vez de mencionar para Mahmoud Ahmadinejad que matar cristãos é violar direitos humanos? Lula se lembrou de fazer um justo decreto presidencial condenando Ahmadinejad e seu governo por crimes e abusos de legítimos direitos humanos contra os cristãos do Irã?


Essa é a essência da ética de Lula e seu governo, que usam e abusam do termo “direitos humanos” para defender e homenagear até terroristas comunistas, inclusive roubando dinheiro do povo brasileiro para escandalosas e injustíssimas indenizações. E o decreto presidencial dele ordena a transformação desses criminosos em heróis. E adivinhe quem vai ser rebaixado e humilhado para a categoria de criminoso e “violador de direitos humanos”? Não, não vai ser Ahmadinejad.


Para Ahmadinejad, Lula e seu desgoverno demonstram carinho, respeito, consideração, etc. Para os inimigos da arbitrariedade estatal travestida de “direitos humanos”, o peso da “justiça” dos tribunais “do povo” ou dos “direitos humanos” — tanto faz. Os iminentes tribunais anti-“homofobia” darão amplas demonstrações dessa arbitrariedade.


Lula já decidiu: os cadáveres mutilados e estuprados dos cristãos torturados e massacrados no Irã não têm valor nenhum para a sua ambiciosa agenda ideológica. Não haverá pois nenhum decreto presidencial em defesa dessas ou outras reais vítimas de violações de direitos humanos.
A esquerda malvada continuará aplaudindo e apoiando Lula com Ahmadinejad, Fidel Castro, Hugo Chavez e outros autênticos violadores de direitos humanos. E continuará aplaudindo seu decreto presidencial, que garantiu um Natal vermelho — uma vermelhidão tenebrosa que, se não houver resistência e luta, estenderá suas nefastas conseqüências por muito tempo. O feriado do Natal passou, mas ainda estamos engasgados e passando mal com o decreto do mais puro e imoral néctar soviético.


Como sempre, o povo espera, de mãos estendidas, presentes e favores do governo, com a ilusão de que o governo é a fonte de todas as soluções. Mas o governo brasileiro não é papai-noel. E mesmo que fosse, seria também ficção, não realidade. A única realidade inegável é que os imensos problemas éticos e morais que o Brasil está enfrentando têm como maior causa o próprio governo. O decreto de Lula é a prova mais viva do que um mau governo pode fazer contra seu próprio povo, em nome do próprio povo!


Contudo, há esperança: o povo que elegeu essa vermelhidão tem sempre o direito democrático de derrubá-la.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

PERDÃO: ENCARNAÇÃO DA GRAÇA

A humanidade está enferma por conta do pecado e suas terríveis conseqüências. Todos os problemas, inclusive os conflitos nos relacionamentos humanos, são sintomas da queda do homem, sua desobediência e rebeldia. No entanto, nosso Deus, por natureza, gracioso e misericordioso, não nos deixou abandonados em nosso estado de miséria e alienação. Muito pelo contrário, deu uma incontestável prova de amor enviando o seu Filho Jesus para nos oferecer uma vida nova. Sendo assim, torna-se um imperativo para todos quantos foram alcançados pela sua maravilhosa graça conceder perdão àqueles que os têm ofendido. Isso porque pagar o mal com o mal, acumular ira e ressentimento, nutrir ódio e desejo de vingança não deve ser o procedimento dos discípulos de Jesus.

Muitos cristãos adoecidos permanecem adoecidos por não experimentar a graça do perdão. Note bem, onde quer que haja pessoas e se estabeleça uma relação, existirão conflitos. Somos todos humanos, sujeitos a pecar contra o outro, por ignorância ou por atrevimento. Portanto, restam apenas dois caminhos: negar o perdão, ou concedê-lo. O Senhor nos chama a perdoar uns aos outros.

No entanto, é preciso dizer que perdoar não significa que deixamos de sofrer. É possível perdoar e, ainda assim, sofrer a dor emocional, pois a cura pode demandar tempo. Perdoar não é esquecer, como muitos pensam. As ofensas estão registradas na memória, porém, onde a graça do perdão flui, tais lembranças não são mais usadas contra o outro. Fingir que a ofensa não importa, também é inútil. Achar que as coisas podem ser como antes é ser ingênuo, podem ser melhores, mas não as mesmas. O poder da graça consiste em não permitir que a ofensa controle o nosso comportamento, pois o verdadeiro perdão é “o milagre da graça pela qual a ofensa já não separa. Perdoar significa que o poder do amor que nos mantém unidos é maior do que o poder da ofensa que nos separa”( Richard Foster)

Nossa oração é que você receba a graça do perdão de Deus e de igual modo, devolva a graça do perdão aos seus ofensores.

O PECADO, NA VISÃO DE JOHN BUNYAN

O pecado é um grande empecilho e obstáculo à nossa felicidade; é a causa de todas as misérias do homem, tanto no presente quanto no porvir. Removamos o pecado de nossa existência e nada nos afligirá, visto que a morte temporal, e espiritual é eterna e o salário do pecado.

O pecado, e não o homem, é objeto da ira de Deus. Quão terrível, portanto deve ser a situação daquele que permanece no pecado, pois quem pode suportar e lutar contra a ira de Deus?

Nenhum pecado contra Deus pode ser considerado pequeno, visto que todo pecado é cometido contra o grande Deus do céu e da terra. Mas se o pecador puder encontrar um Deus pequeno, será fácil encontrar pecados pequenos.

O pecado transforma a graça de Deus em libertinagem. O pecado é o desafio à justiça de Deus; é o rapto da sua misericórdia; é o escárnio da sua paciência; é o menosprezo do seu poder; é o desdém do seu amor.

Acautele-se de não se entregar a libertinagem de cometer um pecado, pois este o levará a outro, até que por costume, o pecado se torne natural.

Começar a pecar é o primeiro passo em direção a continuar pecando; e a continuação é a mãe do costume, que por fim, resultará em impudência.

A morte de Cristo nos proporcionou a melhor descoberta acerca de nós mesmos. Estávamos em tal condição que nada nos poderia ajudar, exceto a morte de Cristo e a descoberta evidente da terrível natureza de nossos pecados. Se o pecado é algo tão horrível, que traspassou o coração do filho de Deus, como poderia um miserável pecador dar apoio ao pecado?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O JARDIM DE ORAÇÃO

Não conseguia dormir. Meu coração estava inquieto e a minha mente demasiadamente cansada. As inquietações da alma assaltaram a minha paz. Terrível coisa é a ansiedade. Logo de manhã, peguei a minha agenda. Para minha surpresa, no meio das páginas que pontuavam as demandas do dia, estava um recorte de uma canção.


Creio que pela providência chegou as minhas mãos a letra da música “Jardim de oração”, do cantor capixaba, Isaías Mendes. Ao ler essa canção, fui confortado. O Senhor fala ao coração dos seus filhos. Compartilho com você a fim de que de igual modo você também seja confortado por Deus em seus momentos de crise e tenha a sua paz, alegria e esperança renovadas no Senhor.

O jardim onde Cristo me espera; é lugar de delícia e paz.A certeza de sua presença dá-me vida feliz e eficaz.Oh! Que lindo jardim, o jardim de oração,Onde Cristo me vem esperar; Perto dele estarei e contente serei.De minha alma a seus pés derramar.O jardim onde Cristo me espera, eu deponho meus males e dor;E por bênção de Deus confortado dou louvores ao meu Redentor.

No jardim onde Cristo me espera, quer também de acolher meu irmão.Vem fruir incessante bondade que promana do seu coração!Oh! Que lindo jardim, o jardim de oração, onde as flores são graça e poder;Onde Cristo o Senhor, abre as portas do amorE eu me sinto feliz em viver!

Há um tipo de cansaço que só pode ser removido quando nos curvamos junto ao trono da graça. Em oração diante do Pai é que recebemos ânimo para continuar a jornada de fé. Ore ao Senhor. Abra o seu coração. Lance sobre Ele toda a sua ansiedade. Deus tem cuidado de você. Nunca se esqueça do jardim de oração. O Senhor lhe espera diurnamente para ter com você encontros especiais onde fluem abundante graça e amor.

Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. Hebreus 4.16

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A SIMPLICIDADE ESTÁ FORA DE MODA!

O cara desce na estação do metrô de NY vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.
Somente uma mulher reconheceu a música....

PS. No mundo das aparências e na cultura do glamour, a simplicidade não exerce fascínio. Grandes oportunidades são perdidas por conta da vaidade e da altivez; vícios perniciosos que entorpecem o entendimento e impedem as pessoas de enxergar a verdadeira beleza e o real valor das coisas e, sobretudo das pessoas.