quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A CONEXÃO ENTRE A FÉ E A PRÁTICA.


Sermão pregado na Igreja Batista Betel de Mesquita
Data: 23/08/08
Texto: Efésios 4.1 “Rogo-vos, pois, eu, prisioneiro no Senhor que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,”

Introdução:
No cristianismo doutrina e vida são duas faces de uma mesma moeda. O saber cognitivo e a sabedoria prática estão interligados e são interdependentes. Por isso, um dos grandes desafios da igreja cristã é manter a unidade entre a fé, o que se crê e a prática, o que se vive.

Penso que em todo o Novo Testamento, a carta aos Éfésios é o livro que melhor exemplifica este princípio que propõe equilíbrio e promove saúde espiritual da igreja.

A carta ao Efésios pode ser dividida em duas partes, cada uma com três capítulos. Os três primeiros formam a seção doutrinária. Nos últimos três anos nós examinamos os três primeiros capítulos. Em linhas gerais, todas as exposições focalizaram a doutrina.

A partir do capítulo 4 nós vamos entrar na seção prática da carta. Nos três últimos capítulos o foco é a aplicação da doutrina na vida. Paulo vai apresentar como as doutrinas cristãs devem nortear o modo de viver do crente em Cristo. É preciso dizer que essa divisão não é absoluta. Ele volta a expor doutrina na seção prática da carta. Logo no início, ao falar sobre a unidade da igreja, por exemplo, ele vai fundamentar sua exortação na doutrina da Trindade. Ele volta à esfera da doutrina com o objetivo de fazer aplicação à vida da igreja.

A CONEXÃO ENTRE A FÉ A PRÁTICA, esse título foi dado a essa mensagem, pois é justamente o que Paulo se propõe a tratar aqui. A intenção do apóstolo é mostrar aos Efésios a necessidade aplicar a doutrina à vida. O que se sabe, deve influenciar o como se vive.

Aprendi com Martyn Lloyd-Jones que nada nas Escrituras é irrelevante, casual, sem um propósito claro por parte do Espírito Santo de nos comunicar alguma verdade importante. Quem teve o privilégio de ler todos os volumes de seus sermões das cartas aos Efésios e Romanos sabe do que estou falando. Nestas exposições bíblicas muitas vezes pregando com base numa única palavra Martyn Lloyd-Jones comunicou verdades maravilhosas.

E nesse verso primeiro do capítulo 4, há uma palavra chave para entender toda carta. Ele diz: “Rogo-vos, POIS”, outras versões trazem: “PORTANTO, rogo-vos”.

Observe que esta conjunção faz a conexão entre o que foi dito e o que será dito. Se a primeira seção é doutrinária e a segunda é prática, ao dizer ROGO-VOS, POIS, ele faz uma conexão. Essa pequena palavra vai nos orientar a viver à luz da doutrina considerada anteriormente.

Não posso deixar de dar atenção a isso. Se eu pudesse resumir em uma frase o que Paulo pretende dizer aqui, seria: PONHA EM PRÁTICA O QUE VOCÊS APRENDERAM.

Na verdade Paulo ecoa aqui o princípio ensinado pelo Senhor Jesus: “Ora, se sabeis estas cousas, bem aventurados sois se as praticardes”. João 13.17

O que fica evidente é que o conhecimento aumenta a responsabilidade. O que se espera daquele que tem conhecimento da verdade é que viva a verdade. Esta é a razão pela qual ele começa essa seção prática com um enfático: PORTANTO. Paulo está dando a igreja uma aula de como devemos ler as Escrituras. É nosso dever relacionar a doutrina com a vida, a fé com o modo de viver. Essa conexão é interrompida porque na mente de muitos cristãos a doutrina não tem relação com a vida. Há quem pense que é possível ser cristão mesmo não crendo nas doutrinas cristãs. Isso é trágico. É por essa razão que muitos vivem uma vida moral repreensível e empobrecida espiritualmente. Falta conhecimento de Deus e aplicação da verdade na vida prática.

A doutrina cristã sofre um processo de desvalorização com sérias conseqüências sobre a vida da igreja. Há muitas razões pelas quais isso se dá. Espero que Deus lhe ajude a fazer um criterioso auto-exame a fim de verificar se esse problema está presente em sua vida.

Por que a doutrina cristã é menosprezada impedindo sua conexão com a vida?
Vejamos algumas possíveis razões:

1) CONFUSÃO ENTRE DOUTRINA CRISTÃ E TRADIÇÃO HUMANA.

No domingo a maioria das igrejas celebra dois cultos, um pela manhã e outro a noite. Há igrejas que celebram um. Outras que têm três cultos no domingo. Não existe uma doutrina bíblica que estabeleça quantos cultos públicos a igreja deve realizar no domingo. Nós realizamos dois por tradição. O protestantismo não rejeitou todas as tradições da igreja. O que a Reforma resgatou e segue como um marca dos herdeiros da reforma é a supremacia da Escrituras sobre a tradição.

Os batistas são chamados de tradicionais porque mantêm suas tradições. O termo tradicional ganhou uma conotação pejorativa, mas não devemos nos envergonhar das nossas tradições e da nossa história como uma denominação cristã. O que devemos fazer é tomar cuidado para que jamais uma tradição usurpe a supremacia das Escrituras. As tradições devem ser preservadas desde que estejam em harmonia com as Escrituras.

Mas quero chamar atenção para o fato de muitas pessoas menosprezam a doutrina cristã porque ela é confundida com tradições adoecidas em total contradição com a Bíblia. As pessoas criam tradições, costumes e as apresentam como se fossem doutrinas bíblicas. Devemos reconhecer que em nome de Deus muitas pessoas tiveram a sua fé violentada.

Quando uma tradição entra em contradição com a Bíblia ele se transforma em heresia e, portanto, nociva à fé cristã.

"Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo". Cl 2.8

Paulo alerta os crentes para os perigos das falsas filosofias, mormente o Gnosticismo. Os falsos mestres procuravam os crentes, em particular os imaturos e os envolvia com falsas filosofias, que na verdade era tradição de homens. A palavra “enredar é sequestrar”. Há muita gente seqüestrada, raptada por um tradicionalismo morto que não tem nada de doutrina bíblica.

"Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir"; Vs 16

Paulo usa aqui o grande alerta. Em virtude de tudo aquilo que Cristo é e fez por nós, não devemos permitir que ninguém nos julgue pelas regras do legalismo. Há seitas que em nome da Bíblia estabelece um complicado e enfermo código de regras sobre as pessoas.

Na minha infância convive com um amigo chamado Júnior, ainda hoje afastado da fé cristã. Sua mãe era uma mulher que embora tivesse muito zelo, não tinha entendimento. Criou regras e pôs sobre os ombros de seus filhos uma tradição legalista que foi apresentada a eles como sendo “doutrina bíblica”. Seu ensino era uma tradição morta ensinada em uma igreja adoecida e sem nenhuma fundamentação bíblica. O resultado foi trágico. Até hoje para esse meu amigo igreja é sinônimo de uma instituição repressiva com um conjunto de regras coercitivas e absurdas. Infelizmente muitas pessoas não fazem a necessária distinção e acabam jogando o bebê junto com a água suja.

"Se morreste com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques naquilooutro, segundo os preceitos e doutrinas de homens? Pois que todas estas cousas, com o uso se destroem". Cl 2.20,21,22

Paulo condenou as falsas filosofias, o legalismo e agora condena o ascetismo, a crença de que podemos crescer espiritualmente abstendo-nos de coisas, flagelando o nosso corpo e mortificando-nos fisicamente. É triste constatar que essas tradições purulentas continuam fazendo muitas vítimas. Pessoas que são expostas a falsos ensinos como se fosse doutrina bíblica.

2) REAÇÃO NEGATIVA À APRESENTAÇÃO ESTÉRIL DAS DOUTRINAS CRISTÃS.

Não são poucos os que não demonstram nenhum interesse pela teologia cristã, entre outras razões, pelo fato de que essa apresentação sempre pareceu enfadonha, árida, sem conexão com a realidade.

É triste, mas acontece. Fico impressionado como uma pessoa pode falar da graça de Deus sem nenhum senso de maravilha e gratidão. Mas infelizmente é possível expor verdades gloriosas sem entusiasmo, sem graça e sem vida. Se a mensagem não custa nada ao pregador, não tem valor para a igreja. Se ela não fascina aquele que compartilha não poderá alcançar o coração de quem ouve.

“A vida do pregador deveria ser um instrumento magnético a atrair as pessoas para Cristo; mas é triste constatar que muitos pregadores afastam as pessoas de Cristo”. Spurgeon

Em um passado não tão distante, alguns cultos eram chamados de cultos de doutrina. A ênfase do culto era o ensino doutrinário. Não entro nem no mérito do que era ensinado, mas como era ensinado. Muitos cultos com essa legítima proposta de ensino prestavam um desserviço à medida que o modo de apresentar a verdade era deficiente.

Se não houver uma graça especial na comunicação, o risco que se corre é criar um contingente de pessoas que vão aberta ou sutilmente desprezar a doutrina cristã por julgá-la seca, estéril, sem vida e sem graça.

O apóstolo Paulo sabia que não apenas o conteúdo do ensino é importante, mas também a maneira de apresentá-lo. Aos Efésios ele fez um pedido de oração que todos os pregadores deveriam fazer:

“Orem também por mim, para que me seja dada, ao abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho” Efésios 6.19

3) ACEITAÇÃO DO DISCURSO PIEGAS DO SUBJETIVISMO RELIGIOSO:
“Fé é coisa do coração, o que vale é a prática.”


As pessoas dizem: “De que vale gastar meu tempo estudando a doutrina de Deus, o importante é amá-lo de todo nosso coração, servi-lo com alegria e adorá-lo em espírito e em verdade”. Isso tão bonito que fico até arrepiado, mas é completamente falso.

Isso porque o modo de pensar influência o modo de agir, na verdade determina. Essa observação muito bem elaborada por Francis Schaeefer é verdadeira. Você não pode amar e adorar a Deus sem conhecê-lo.

A fé cristã tem o seu elemento subjetivo, místico entre o indivíduo e Deus. Mas é fundamentalmente proposicional, cognitiva. Crer em Cristo está diretamente relacionado com a verdade. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. João 17.17

O notável Dr. Martin Lloyd Jones sempre encorajava a sua igreja com as seguintes palavras: “É por meio da Palavra que somos santificados. “Portanto”, é a luz da doutrina que nós devemos viver a vida santificada. O processo de santificação é, primeiro e acima de tudo, uma plena compreensão das doutrinas bíblicas”. MLJ

O subjetivismo religioso prega: Chega de doutrina o que vale é a prática! Mas isso é perigoso porque traz implicações danosas. Um dos problemas é que a falta de interesse pela doutrina transforma a fé cristã em um simples sistema de conduta ética. Em tese o que importa não é o que se crê, mas como se vive. Não podemos negar que a fé cristã é, essencialmente, um modo de viver que glorifica a Deus, pois a vida cristã é novidade de vida conforme diz Paulo aos romanos. No entanto, a doutrina não pode ser esquecida. Uma vida moral exemplar sem o fundamento da doutrina é mera moralidade, e nesse sentido trata-se do pior inimigo do cristianismo.

Thomas Watson denunciou isso ao dizer: “Moralidade é nada mais do que a natureza refinada, é o velho Adão vestido com melhores roupas. Um homem moralizado não é nada mais do que um diabo manso. O refinamento moral não é nada mais do que uma coroa de flores sobre um defunto”.

O seu entendimento da verdade e a sua experiência de vida com Deus devem servir de estímulo e encorajamento para você viver uma vida santa e piedosa. Mas se há desprezo pela doutrina e uma tentativa isolada de viver uma vida correta, a pessoa está presa nas teias da moralidade que no final não terá nenhuma vantagem diante de Deus.

4) SUPERVALORIZAÇÃO DA EXPERIÊNCIA EM DETRIMENTO DA DOUTRINA.

A vida cristã implica em ter experiência com Deus. Àqueles que buscam a Deus em oração sabem do que eu estou falando. É certo que a vida cristã tem o seu aspecto místico. Quando oramos falamos com Deus, que é espírito invisível. Não o vejo, mas o Senhor é real e com Ele me relaciono por meio de Cristo e da Palavra. Temos experiência com Deus. Isso é maravilhoso.

É curioso notar que uma autêntica experiência com Deus tem sempre implicações sociais. C. S. Lewis disse a um crítico estudante: "Se você ler a história, descobrirá que os crentes que mais realizaram neste mundo foram exatamente aqueles que pensavam mais no mundo por vir” A pessoa que desfruta de comunhão e intimidade com Deus é bênção na vida de toda comunidade. Embora aconteçam tantos casos estranhos à fé cristã, ter experiência com Deus não é o mesmo que ser um fanático alienado que vive afastado da realidade em um mundo virtual.

O problema é muitos indivíduos, por uma conjugação de fatores, vive o todo tempo buscando experiências em detrimento da verdade. Essa demasiada inclinação mística já trouxe muitos prejuízos ao cristianismo. Através dos séculos muitas loucuras aconteceram por conta da supervalorização da experiência. Um dos males é a virtual saída do mundo. O isolamento é adubado pelo misticismo que cria uma subcultura cristã alienada e socialmente irresponsável. Agir assim é negar a vocação evangélica de ser luz do mundo e sal da terra.

A igreja é uma agência de transformação no mundo e quando ela cumpre seu chamado Deus é glorificado. Mas quando a experiência sobrepuja a verdade o coração se torna solo fértil para praga do fanatismo. É importante lembrar sempre que embora a linha que separa o fanatismo do fervor espiritual seja fina, ela existe. Muitos fogem do fervor com medo do fanatismo. Mas fervor não é o mesmo que fanatismo. Fanatismo é um fervor irracional e estúpido. É um entrechoque do coração com a mente.

O fanatismo é alimentado pelo misticismo, a crença que uma pessoa pode ter uma imediata experiência com o mundo espiritual, completamente à parte da Palavra de Deus e do Espírito Santo. Nos dias de Lutero, o gigante do protestantismo, era muito comum a busca de experiências em detrimento da verdade. Quanto a isso, Lutero se posicionou dizendo:

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir."

Esse perigo não é coisa do passado, nem é novidade. É algo antigo e presente. Paulo combateu esses místicos que desprezavam a Palavra. Os falsos mestres em Colossos tinham visões e faziam contato com anjos. Assim, eles abriam-se a si mesmos para toda sorte de atividades demoníacas, porque Satanás é um especialista em se transfigurar até em anjo de luz para enganar as pessoas (2 Co 11:13-15).

"Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente suas visões, e sua mente carnal a torna orgulhosa. Trata-se de alguém que não está unido à Cabeça, a partir da qual todo o corpo, sustentado e unido por seus ligamentos e juntas, efetua o crescimento dado por Deus". Cl 2.18-19

Os crentes não podem se envolver com cerimônias de misticismo, de rituais de iniciação para se achegarem a Deus ou se desenvolverem moral ou espiritualmente. Temos tudo em Cristo. Tentar chegar a Deus através de qualquer experiência ou pessoa que não por meio de Cristo é falsa humildade. É orgulho, pois é abandonar as Escrituras para seguir outro caminho que não o de Deus. Devemos nos posicionar com a mesma firmeza do reformador: “Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado mesmo que faça chover milagres todos os dias”.

5) DIVÓRCIO ENTRE A PALAVRA E O ESPÍRITO.

Há hoje, no cenário evangélico brasileiro dois modelos de espiritualidade cristã que se distanciam da proposta do evangelho porque separa a Palavra e o Espírito.

As igrejas históricas, de tradição e vínculo com o protestantismo histórico postulam um modelo de espiritualidade, essencialmente cognitivo, doutrinário. A ênfase está no conhecimento teológico, o que, por si só não é ruim. Mas, todo demasiado interesse na doutrina, no dogma transformou a teologia em uma coisa estéril, fria e morta. O escolaticismo protestante é uma triste realidade. A impressão que se têm quando se vai para esse extremo é que Deus é uma idéia, um conceito e não uma Pessoa com a qual podemos nos relacionar.

No extremo oposto, está o movimento pentecostal ou carismático que na verdade nasce como uma reação ao intelectualismo frio e ao racionalismo morto de algumas igrejas históricas. Mas o que se pode observa é que o modelo de espiritualidade cristã proposto pelo movimento pentecostal fica comprometido porque vai ao outro extremo.

O problema das igrejas históricas é o racionalismo morto e frio, onde Deus é apresentado como uma idéia, um conceito. No movimento carismático o risco é ceder ao emocionalismo, que é supremacia das emoções sobre a razão. Assim sendo, a experiência passa ser mais importante que doutrina. Deus é transformado em uma fonte de energia e poder com o qual eu me relaciono a fim de tirar alguma vantagem.

O movimento carismático julga deter o monopólio do Espírito. As igrejas históricas, o da Palavra. Ambos os modelos são deficientes, pois estão distantes da autêntica espiritualidade cristã. Não basta ter doutrina correta, a ortodoxia é insuficiente para suprir a nossa sede de Deus. De igual modo as experiências não são confiáveis se não passam pelo crivo das Escrituras.

Jonathan Edwards enfatizou bem a importância de se manter luz na mente e fogo no coração! Os puritanos, seguindo essa tradição se recusavam a aceitar o divórcio do conhecimento de Deus da experiência com Deus. No entendimento deles, a luz do entendimento estará sempre associada ao fogo do fervor espiritual e a presença desses dois elementos se revela nos afetos, no amor e na intimidade para com Deus.

Portanto, o divórcio entre o Espírito e a Palavra deve ser evitado. A orientação de John Stott, brilhante mestre da Igreja, é pertinente: “Nós precisamos ser uma Igreja fundamentada na Palavra e cheia do Espírito, pois ele age por meio dela. Devemos manter juntos a Palavra de Deus e o espírito de Deus. Isso porque, à parte do Espírito, a palavra está morta, ao passo que, à parte da Palavra o Espírito é desconhecido.” John Stott

CONCLUSÃO:

Faço a você amigo dois santos encorajamentos:

1) Conheça as doutrinas cristãs.
Mergulhe no conhecimento das Escrituras. Conhecer a Palavra e as doutrinas que dela fluem é maravilhoso.

2) Relacione sua fé com o seu modo de viver.
Não permita que haja divórcio entre o que você crê e como você vive.

A oração de Paulo em favor da igreja de Colossos é minha petição diante de Deus por sua Igreja.

“Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual. E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria, dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção e, a saber, o perdão dos pecados”. Colossenses 1.9-14

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