O famoso biólogo inglês Charles Darwin deixou os mananciais da vida e foi em busca de cisternas rachadas que não retém água. Depois de abandonar a fé e viver o restante de sua vida como se Deus não existisse, teve que reconhecer o empobrecimento de sua própria alma.
Em sua autobiofrafia ele expressou uma queixa que na verdade é o resultado inevitável de deixar aquele que é a fonte da vida e de todo bem. Leiam o triste testemunho de uma alma infeliz:
Até a idade de trinta anos ou um pouco mais, a poesia em suas muitas formas [...] deu-me grande prazer, e já como menino na escola eu gostava muito de Shakespeare. [...] Antes eu me deliciava consideravelmente em quadros, e muito em música. Agora, já há muitos anos, ler uma linha de poesia sequer: tentei ler Shakespeare, e ele pareceu-me tão bobo que me deu nojo. Igualmente perdi todo gosto por quadros ou música.
[...] Conservei algum gosto pelas paisagens, mas já não me dão prazer especial como antigamente. [...] Minha mente parece ter se tornado uma máquina que extrai leis gerais de grandes compilações de fatos, mas não consigo imaginar por que isso causou a atrofia apenas daquela parte do cérebro da qual os gostos mais elevados dependem. [...] A perda desses gostos é a perda da felicidade, e pode prejudicar o intelecto, talvez até o caráter moral, enfraquecendo a parte emocional da nossa natureza.
A história de Darwin é um exemplo de que, entre outras coisas, afastar-se de Deus empobrece a vida. Deus é a fonte de toda alegria e contentamento. As pessoas mais infelizes são justamente aquelas que se afastam do Autor da vida e com isso, não enxergam a beleza do mundo e perdem a alegria de viver.
Agostinho estava absolutamente certo ao dizer: "Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti."
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