domingo, 29 de novembro de 2009

O COLAR DO DESASTRE

Por Reinaldo Azevedo

A VEJA desta semana traz uma reportagem sobre o aumento da produção de cocaína na Bolívia depois da ascensão de Evo Morales, aquele que Lula chama de “querido” e a quem deu de presente uma refinaria da Petrobras. Leiam um trechinho:

Em quatro anos, a produção de pasta-base de coca e de cocaína na Bolívia aumentou 41%. A maior parte é traficada para o território brasileiro, onde abastece o vício, a criminalidade e a corrupção. Muita droga entra no Brasil, proveniente dos vizinhos produtores e destinada a outros consumidores, mas a que fica é, majoritariamente, a boliviana, de pior qualidade. Das 40 toneladas de cocaína consumidas anualmente no país, mais de 80% são da Bolívia.

Eu a publiquei neste blog no dia 25 de agosto, com este texto:


Lula foi à Bolívia, justamente ao departamento que responde pela produção de grande parte da cocaína que se consome no Brasil, e discursou em favor de Evo Morales. Mais do que isso: ofereceu-lhe dinheiro.
Ainda que fosse verdadeiro o discurso vigarista de que a folha de coca serve principalmente à tradição cultural dos índios, os nativos em questão são da Bolívia. Lula não tem nada com isso. No que nos diz respeito, aquele troço que ele traz no pescoço remete a uma rotina que mata milhares de pessoas por ano, que espalha flagelo nas ruas e nos lares.Esse colar é um delírio de onipotência e uma irresponsabilidade.
Essa foto tem de ser editada ao lado dos muitos cadáveres que assombram o cotidiano brasileiro, frutos do tráfico de drogas. Lula acredita que sua popularidade lhe dá o direito de financiar um governo que, na prática, se associou ao narcotráfico. Tudo em nome da união dos países da América do Sul contra os… EUA!!!Não há escapatória: os colares que se vêem acima são para cheirar, não para enfeitar.

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