quarta-feira, 11 de março de 2009

O PT DIZ SER, MAS NÃO É

Por Alfredo de Souza
Mais uma vez o governo do PT demonstrou que está encarcerado em sua ideologia de esquerda e seu passado truculento. Como se já não bastasse a impotência diante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e dos desmandos de Evo Morales, Hugo Chávez e Rafael Correa contra o Brasil, temos agora mais dois casos internos que deflagraram a fragilidade do Palácio do Planalto.

O primeiro foi o desastrado caso do terrorista e ex-militante da Organização Proletários Armados pelo Comunismo, Cesare Battisti, que também é responsabilizado por quatro assassinatos cometidos na década de 70.


No último dia 13 de janeiro, o Ministro da Justiça, Tarso Genro, o presenteou com a condição de refugiado político no Brasil. Diante dos atos do ministro, não há como evitar a comparação com o caso dos pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, deportados sumariamente pelo próprio Tarso Genro que agiu de acordo com os ares que vinham de Cuba, ou melhor, da chácara particular de Fidel Castro.


O segundo caso ocorreu dia 21 de fevereiro quando alguns membros do MST mataram quatro seguranças na zona rural de São Joaquim do Monte, Agreste pernambucano. É lamentável descobrir que o MST é financiado, segundo o Ministro Gilmar Mendes, com dinheiro público. Caso isso seja verdade, são recursos disponibilizados a um movimento que pisoteia a lei e a ordem pública por meio de invasões, assassinatos e depredação do patrimônio público. Só falta agora o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto começar a invadir as residências particulares sob a alegação de que os espaços residenciais são subutilizados por seus proprietários.


É por isso que, na minha avaliação, o governo de Lula diz ser, mas não é. Afirma vivenciar um estado de direito, uma democracia com regras sociais definidas e, ao contrário, demonstra impotência e comprometimento com tudo o que contraria o discurso democrata. Essa é a cara da esquerda multifacial que não consegue viver coerentemente com o que afirma ser por não romper definitivamente com o passado jurássico do Leninismo e do Stalinismo.


A camaradagem exigida pelos seus pares é imperativa.
Quando uso o termo multifacial (que poderia também ser chamado de máscaras), minha intenção é compreender os desdobramentos da esquerda que são, diga-se de passagem, absolutamente imprevisíveis. Quem poderia prever quinze anos atrás que a América Latina viveria um regime truculento na Venezuela, ou patético na Bolívia e Paraguai, ou aferrado no Equador? No caso do Brasil, a postura multifacial não é diferente com o atual governo petista.Diante disso tudo, principalmente dos dois últimos vexames, o que espero é que o STJ seja o raciocínio político coerente para minimizar todos os equívocos deixados pelo caminho.


Que o Soberano Deus tenha misericórdia!
Sola Scriptura.

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