O gigante da fé, George Müller (1805-1898), nasceu na Alemanha, e converteu-se com idade de 20 anos numa missão morávia. Foi para a Inglaterra em 1829, onde trabalhou para o Senhor até o final de sua vida.
Durante mais de sessenta anos de ministério, Müller iniciou 117 escolas que educaram mais de 120.000 jovens e órfãos; distribuiu 275.000 Bíblias completas em diferentes idiomas além de grande quantidade de porções menores; sustentou 189 missionários em outros países; e sua equipe de assistentes chegou a contar com 112 pessoas.
Durante mais de sessenta anos de ministério, Müller iniciou 117 escolas que educaram mais de 120.000 jovens e órfãos; distribuiu 275.000 Bíblias completas em diferentes idiomas além de grande quantidade de porções menores; sustentou 189 missionários em outros países; e sua equipe de assistentes chegou a contar com 112 pessoas.
O texto a seguir é um trecho de sua famosa autobiografia.
Como George Müller começava o seu dia.
"O que aprendi foi isso: vi claramente como jamais antes que o maior e principal assunto com que eu devia ocupar-me todos os dias era ter minha alma feliz no Senhor. A primeira coisa com que me preocupar não era o quanto eu poderia servir ao Senhor, como eu poderia glorificar ao Senhor, mas como poderia levar minha alma a um estado de felicidade, e como poderia alimentar meu homem interior. Isso porque eu poderia colocar a verdade diante dos não convertidos, poderia procurar proporcionar benefícios aos crentes, poderia procurar trazer alívio aos desanimados, poderia de outras maneiras procurar comportar-me como convém a um filho de Deus neste mundo e, mesmo assim, por não ser feliz no Senhor, e não estar sendo alimentado e fortalecido em minha vida interior dia após dia, cuidar de tudo isso sem o espírito correto. Agora vi que a coisa mais importante que tinha a fazer era dedicar-me à leitura da Palavra de Deus e meditar nela, para que meu coração fosse confortado, encorajado, advertido, acusado, instruído; e que, assim, enquanto eu meditava, meu coração, fosse trazido à experiência da comunhão com o Senhor. Por isso comecei a meditar no Novo Testamento, desde o princípio, de manhã cedo."
"A primeira coisa que eu fazia, depois de pedir com poucas palavras a benção do Senhor sobre sua preciosa Palavra, era meditar na Palavra de Deus, investigando, por assim dizer, cada versículo para extrair bênçãos dele; não tendo em vista o ministério público da Palavra, nem com o propósito de pregar sobre o que tinha meditado, mas a fim de obter alimento para minha própria alma. Descobri que o resultado quase invariavelmente é que, depois de uns poucos minutos, minha alma é levada a confessar, ou agradecer, ou interceder, ou suplicar; de modo que, apesar de eu não me dedicar à oração diretamente, mas à meditação, ela se transformava quase imediatamente mais ou menos em oração".
"Depois de ficar assim por algum tempo fazendo confissão, ou intercessão, ou súplica, ou dando graças, passo para as próximas palavras ou versículo seguinte, transformando tudo, à medida que continuo, em oração por mim ou por outros, do modo que a Palavra me conduza; sempre mantendo em vista que alimentar minha própria alma é o objetivo da minha meditação. Pela benção de Deus eu atribua a essa prática a ajuda e força que tenho recebido de Deus para passar com paz por dificuldades de vários tipos, maiores do que jamais tive antes; e, depois de ter experimentado este carinho por mais de quarenta anos, posso recomendá-lo plenamente, no temor de Deus. Que diferença quando a alma foi animada e alegrada de manhã cedo, de quando, sem preparo espiritual, o trabalho, as dificuldades e tentações do dia nos sobrevêm!"
George Mueller , Autobiografia
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