quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

QUANDO O ORGULHO SE MANIFESTA...

Por Judiclay Silva Santos


O orgulho é o pecado genitor, o útero onde todos os demais pecados são reproduzidos. O orgulho, dizia Vitor Hugo, é a “fortaleza do mal”. Do berço ao túmulo somos perseguidos por essa inclinação corrupta que habita em nós. Seu poder destrutivo é imensurável. Na vida do ser humano nada causa mais prejuízos do que o orgulho, causa primária de muitos males.

Pense nos incontáveis relacionamentos partidos. Pense nas guerras que eclodem e sepultam os milhões. Considere os conflitos que surgem e ceifam física e emocionalmente multidões de pessoas. Por toda parte há gente sofrendo toda sorte de abusos e violências por conta da multifacetada manifestação do orgulho. Pessoas sofrem, crianças choram e o mundo se torna um mundo mar de lágrimas. Nesse cenário, sombrio e real, somos tentados a ceder ao pessimismo de Sartre que via o homem como “uma bolha vazia no mar do nada”.

O que enfraquece a igreja é o pecado e este se manifesta de uma maneira muito poderosa através do orgulho. A igreja é uma comunidade de pecadores salvos pela suficiente graça de Cristo. Ainda não somos o que seremos quando Ele se manifestar. Não existe perfeição nesta vida. No entanto, deve haver uma transformação progressiva, de glória em glória. A autoridade da igreja é enfraquecida e seu testemunho comprometido, à medida que seus membros, que deveriam andar em novidade de vida não mostram ao velho mundo a nova vida em Cristo.

O orgulho nunca anda só, mas sempre vem acompanhado de outros vícios da alma que dele nascem e se alimentam.
O melindre aparece, pois acha que não está sendo tratado como deveria.
A inveja mostra a sua cara, pois não se alegra com a vitória do outro.
O ciúme brota e adoece a alma, pois não aceita compartilhar o que acha que é exclusivamente seu.
A ira pecaminosa se manifesta e é capaz de machucar o próximo mais próximo.
A ingratidão se instala e não aceita reconhecer o valor das pessoas.
O ressentimento algema a vida e coloca a alegria no cárcere do rancor.
Tomemos cuidado com o orgulho e lembremos sempre que Deus resiste aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes e que “o começo da grandeza é ser pequeno, o acréscimo da grandeza é ser menos, e a perfeição da grandeza é ser nada.” (Moody)

Um comentário:

Anônimo disse...

Li uma das materias Pr.
estou seguindo o Blog. fique na Paz!