terça-feira, 11 de agosto de 2009

MOCHILA NAS COSTAS E DIÁRIO NAS MÃOS

LI, GOSTEI E RECOMENDO (1) A prestigiada Editora Ultimato, mais uma vez, presenteia a igreja brasileira com uma obra de incontestável excelência. O livro biográfico "Mochila nas Costas e Diário na Mão" -- a fascinante história de Ashbel Green Simonton, de autoria do notável escritor Elben M. Lenz Cezar foi lançado em hora oportuna. A Igreja Presbiteriana do Brasil celebra amanhã, 12 de agosto de 2009, o sesquincentenário da chegada do pioneiro do presbiterianismo Ashbel Grenn Simonton ao Brasil, em 12 de agosto de 1859.

O historiador Alderi de Souza Matos estava certo ao afirmar que o livro “Mochila nas Costas e Diário na Mão” é “a mais completa biografia de Simonton publicada até hoje. Um relato inspirador e abrangente sobre a vida do jovem missionário que chegou ao Brasil há 150 anos.”

Boa parte das biografias sobre Simonton, o "missionário estadista", enfatiza as suas realizações. De fato foram muitas conquistas para um curto período de vida. "Ele organizou o primeiro jornal protestante da América do Sul (1864), a primeira escola paroquial (1866), o primeiro seminário (1867) e ordenou o primeiro pastor brasileiro (1865). Desembarcou no Rio de Janeiro em 1859 e morreu de febre amarela em São Paulo, aos 34 anos, em 1867. Uma vida breve, que mudou a história."

O ponto forte do livro é que ele apresenta com muita transparência uma pessoa de carne e osso. Elben Cezar não se dedica a apresentar apenas a sua relevante obra, mas sobretudo a sua extraordinária vida. O que ele fez foi conseqüência de quem ele foi. “Não foi difícil escrever a biografia de Simonton”, confessa Elben. Simonton escreveu um diário dos 19 aos 33 anos que muito ajudou na produção do livro que é rico em transcrições que revelam o coração do jovem pastor.

FRASES MARCANTES NO LIVRO:

“Minha esperança é que a salvação é inteirinha de graça, nenhuma condição é imposta, tudo é um dom gratuito.” 24 de março de 1855

“Uma coisa posso fazer e tento fazer diariamente no meio de todas essas dúvidas e perplexidades: afastar o olhar de mim mesmo e voltá-lo para as promessas de Deys e a oferta gratuita do evangelho, e pedir em oração o prometido auxílio do Espírito Santo para guiar-me a toda verdade”. 14 de abril de 1855

“Hoje, com mais de vinte e duas pessoas, fiz uma aliança pública com Deus para ser seu no tempo e na eternidade.” (6 de maio de 1855)

“Em nenhum lugar o avivamento religioso é mais necessário ou deveria ser mais procurado do que no seminário teológico”. 17 de março de 1856

“As verdades que salvam e que dirigem a alma a Cristo são rejeitados pelo catolicismo.” 3 de março de 1861

“Deus é sábio demais para errar e bom demais para nos fazer mal”. 8 de julho de 1860

“Não costumamos apressar profissões de fé para engrossar o rol da igreja”. Janeiro de 1864

“Desejo ardentemente ver o dia em que não aja mais escravidão” 27 de abril 1854

“Deus levantará outro para pôr no meu lugar. Ele fará a sua própria obra com seus próprios instrumentos”. 6 de dezembro de 1867


Encorajo os amigos que leiam esse livro a fim de que sejam edificados através do exemplo de um jovem pastor, cujo trabalho abençoou muitas vidas e deixou uma honrosa herança não apenas para os presbiterianos, mas para todo o povo de Deus em terras tupiniquins.

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