O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Thomas
Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que
a população intercedesse em favor da leitura da Bíblia. A data escolhida foi o
segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o
Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia.
No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada dos
primeiros missionários evangélicos, vindos da Europa e dos Estados Unidos.
Ao longo dos séculos, a humanidade mantém uma relação paradoxal com a
Bíblia. “A Bíblia é o livro dos paradoxos: é o livro mais lido e o mais
desconhecido. É o livro mais amado e o mais odiado. É o livro mais obedecido e
o mais escarnecido. É o mais pregado e o mais combatido” (Hernandes Dias
Lopes). O imperador Diocleciano, em março de 303 baixou um decreto de
perseguição aos cristãos e a Bíblia. Tácito nos informa que: “Em todas as
partes publicaram-se editos imperiais para que fossem arrasadas as igrejas,
queimadas as Escrituras...”
O método mudou, mas o plano de destruição continua. A estratégia agora,
sobretudo no Ocidente, não é queimar a Bíblia em praça publica. A artimanha
maligna consiste em desacreditar a Bíblia, apresentando-a como sendo um livro
eivado de erros, cheio de crenças supersticiosas atraentes apenas a massa
ignara, constituída de pobres e incautos. Esse é o engodo dos inimigos do
evangelho. É triste constatar que vivemos em uma cultura pós-cristã, cada vez
mais alienada de Deus.
Um olhar retrospectivo constatará que as mais inteligentes mentes nos
mais diversos campos do saber eram cristãs. Pessoas sábias e cultas que
acreditavam na Bíblia como sendo a Palavra de Deus. Mesmo aquelas que não
seguiam a Jesus, reconheciam a Bíblia como sendo um livro sui generis. Inmanuel
Kant, um dos maiores filósofos da história, disse: "A existência da
Bíblia, como um livro para o povo é o grande benefício que a raça humana já tem
experimentado. Toda tentativa para menosprezar a Bíblia é um crime contra a
humanidade." Por desprezar a Palavra de Deus o mundo comete suicídio
coletivo.
Nós, cristãos evangélicos, somos herdeiros de
uma rica tradição que reconhece a Bíblia como a Palavra de Deus. Devemos nos
dispor diligentemente a conhecer, amar, viver e ensinar a Bíblia. Gratos ao
Senhor, professamos: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!
(Sl 119.97)
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