sexta-feira, 29 de outubro de 2010

IRMÃOS, NÓS NÃO SOMOS PROFISSIONAIS.

Há livros, cuja leitura é capaz de causar um forte impacto sobre a vida do leitor. IRMÃOS, NÓS NÃO SOMOS PROFISSIONAIS, é uma dessas obras. John Piper prestou um enorme serviço a causa do Reino e a edificação da Igreja. Seu livro é dividido em trinta capítulos, cujo conteúdo é uma série de oportunas exortações que uma vez levadas a sério podem promover significativas mudanças na vida e no ministério de muitos pastores. Trata-se de uma que aborda temas relevantes sob uma perspectiva bíblica e pastoral. Recomendo, com entusiasmo, aos pastores e líderes a fim de que sejam edificados na Palavra e tenha seus corações renovados no objetivo de viver e pastorear para glória de Deus.

Dê uma olhada no sumário e leve em consideração algumas FRASES QUE PROVOCAM A REFLEXÃO.

1. Irmãos, nós não somos profissionais.“Nós pastores, estamos sendo massacrados pela profissionalização do ministério pastoral. A mentalidade do profissional não é a mentalidade do profeta. Não é a mentalidade do escravo de Cristo. O profissionalismo não tem nada que ver com a essência e o cerne do ministério cristão”. Quanto mais profissionais desejamos ser, mais morte espiritual deixaremos em nosso rastro. Pois não existe a versão profissional do “tornar-se como crianças (Mt 18.3); não existe compassividade profissional (Ef. 4.32); não existem anseios profissionais por Deus (Sl 42.1). (p.15)

2) Irmãos, Deus ama a sua glória.O amor de Deus pela glória de seu nome é o manancial da graça e a rocha da nossa segurança”. (p. 22)

3) Irmãos, Deus é amor.Diamantes são valiosos pela sua raridade e pela dificuldade de encontrá-los. Deus é infinitamente valioso, pois é o ser mais raro e não pode ser feito, nem nunca foi criado. (p. 26)

4) Irmãos, vivam e preguem a justificação pela fé.Pregar e viver a justificação pela fé glorifica a Cristo, resgata pecadores desesperados, encoraja santos imperfeitos e fortalece igrejas frágeis. A história testemunha: a pregação dessa verdade, cria, reforma e reanima a igreja. (p. 33)

5) Irmãos, cuidado com a ética do devedor.“A motivação dos cristãos é tão importante quanto seus atos, pois o motivo equivocado arruína as boas ações”. (p.49)

6) Irmãos, diga-lhes para não servirem a Deus.6. A Bíblia está interessada em nos afastar da idolatria do serviço ao Deus vivo e verdadeiro (1 Ts 1.9). Além disso, ela almeja impedir-nos de servir ao Deus verdadeiro da forma errada. (p. 55)

7) Irmãos, considerem o hedonismo cristão.O desejo de ser feliz é a motivação louvável para toda boa obra, e se você desistir de buscar a própria felicidade, será incapaz de amar o ser humano ou de agradar a Deus. (p. 62)

8) Irmãos, vamos orar.Existe uma coisa que Deus ama muito mais do que abençoar o mundo: ele ama abençoar o mundo como resposta de oração. (p. 70)

9) Irmãos, cuidado com os substitutos sagradosO ministério é o pior inimigo de si mesmo. Sua destruição não é causada pelo grande lobo desse mundo. Na verdade, ele se autodestrói. A maior ameaça à nossa oração e meditação na Palavra de Deus é a nossa virtuosa atividade ministerial. (p. 75)

10) Irmãos, lutem por sua vida.A maioria dos nossos irmãos não faz idéia do preço que se paga por duas ou três mensagens semanais em termos de exaustão espiritual e intelectual. (p. 81)

11) Irmãos, vamos indagar o texto.Para alimentar nosso povo é necessário dar continuidade à compreensão da verdade bíblica. Devemos ser como Jonathan Edwards que tomou as decisões na época da faculdade e manteve suas resoluções por toda vida: “Resolvi estudar as Escrituras com tanto afinco, constância e freqüência que serei capaz de perceber claramente meu crescimento progressivo no conhecimento delas”. (pg. 89)

12) Irmãos, Bitzer era banqueiro.Qual será a conseqüência para uma denominação quando o conhecimento do grego e hebraico não é almejado e incentivado no trabalho pastoral? Não se trata apenas de oferecer ou admirar esse conhecimento, mas de estimá-lo, buscá0lo e desenvolvê-lo.

13) Irmãos, leiam biografias cristãs.A biografia cristã é uma forma de o corpo vivo da igreja atravessar os séculos. Essa comunhão entre vivos e mortos é crucial, especialmente para os pastores. (p.105)

14) Irmãos, exponham aos irmãos porque Deus inspirou textos difíceis.O que significa para a vida, a cultura, a história e para a adoração o fato de Deus ter dado ao cristianismo um livro composto de alguns textos tão intelectualmente extenuantes e ainda edificar a igreja por meio deles? (p.113)

15) Irmãos, salvem os santos.
Meu erro foi pensar que somente a salvação dos perdidos dependia da minha pregação, e não a salvação da igreja. (p.121)

16) Irmãos, devemos sentir a verdade do inferno.Mesmo que eu tentasse fazer do “lago de fogo” (Ap.20.15) ou da “fornalha ardente” (Mt 13.42) um símbolo, sinto-me confrontado com o pensamento aterrorizante de que símbolos não são hipérboles da realidade, mas, sim sua descrição suavizada. (p.130)

17) Irmãos, conduzam pessoas ao arrependimento mediante o prazer delas.17. O arrependimento é o primeiro passo espiritual na estrada do Calvário para obedecer a Jesus de maneira radical. (p.135)

18) Irmãos, exaltem o significado do batismo.O povo visível de Deus não é mais constituído pelo nascimento natural, mas pelo novo nascimento e sua expressão por meio da fé em Cristo. (p.150)

19) Irmãos, nossa aflição serve para o conforto deles.As aflições sofridas pela família de Deus procedem do Pai celestial para o nosso bem. (p. 153)

20) Irmãos, deixem o rio se aprofundar.Sempre tive a impressão de que as obras do renomado estudioso britânico do Novo Testamento, Frederick F. Bruce, eram desnecessariamente irrelevantes. Lendo suas memórias, In Restrospect, descobri um dos motivos. Nela, ele faz a seguinte afirmação: “Não gosto de falar, principalmente em público, sobre coisas que significam muito para mim”. Quando alguém exclui o que valoriza de suas obras e conversas, a esterilidade se instala. Quanto a mim, eu diria oposto: “Não gosto de falar, principalmente em público, sobre coisas que não significam nada para mim”.

21) Irmãos, não lutem contra os tanques da carne usando zarabatanas legalistas.O legalista normalmente é uma pessoa de grande moral. (p.169)

22) Irmãos, não confundam incerteza com humildade.De tempos em tempos, pastores são envolvidos em controvérsias por amor à verdade, pelo bem da igreja e para glória de Deus. A controvérsia é algo doloroso, mas necessário. (p. 174)

23) Irmãos, digam-lhes que o de cobre é suficiente.Jesus também disse que quem crê no dinheiro recebido como algo destinado a proporcionar mais conforto pessoal na terra é insensato. O sábio reconhece que todo o seu rendimento pertence a Deus; ele deve ser empregado de modo a deixar claro que Deus, e não o dinheiro, é seu tesouro, seu conforto, sua alegria e segurança. (p. 184)

24) Irmãos ajudem o povo a suportar e ministrem em meio à calamidade.Ore. Peça a Deus para ajudar você e as demais pessoas a quem deve ministrar. Peça sabedoria, compaixão, força e palavra apropriada. Peça que todos os que estejam sofrendo sejam capazes de olhar para Deus e ver nele seu auxílio, esperança, cura e força. E que sua boca seja como uma fonte de vida. (p. 190)

25) Irmãos, transmitam-lhes a paixão divina por missões.Podemos ser os que vão, os que enviam ou os que desobedecem. Mas ignorar a causa não é uma opção cristã. ( p. 212)

26) Irmãos, cortem a raiz do racismo.Independente de sua avaliação sobre a vida e a estratégia da ação não violenta de Luther King, ele articulou e simbolizou um grande sonho ainda não realizado. E uma das tarefas do ministério pastoral é transformar esse sonho em uma visão bíblica de Deus – um propósito mundial, e então chamar a igreja para fazer parte consciente disso também. (p. 219)

27) Irmãos, soem a trombeta pelos nascituros.Venho pregando sobre o terrível pecado e a injustiça da realidade do aborto e sobre a glória da causa da vida, pelo menos uma vez por ano na igreja. (p. 225)

28) Irmãos, concentrem-se na essência de adoração, não na forma.Uma das razões que levaram os puritanos a chamar as igrejas de “casas de reunião” e manter o estilo simples foi o desejo de desviar a atenção do lugar físico para o interior – a natureza espiritual da adoração.

29) Irmãos, que cada um de vocês ame sua mulher.Ah, como é crucial que o pastor ame a sua esposa. Esse amor traz alegria e estímulo para a igreja. Faz dessa união estímulo para outros casais. Sustenta a honra do ofício dos presbíteros. É uma bênção para os filhos, pois propicia a eles um abrigo amoroso. Manifesta o ministério do amor de Cristo pela igreja. Evita que as orações sejam interrompidas. Alivia os fardos do ministério. Protege a igreja dos escândalos devastadores. E satisfaz a alma à medida que encontramos nossa alegria em Deus enquanto buscamos na alegria da pessoa amada. Isso não é irrelevante meus irmãos. Amar o cônjuge é essencial para o ministério. É um ministério. (p.259)

30) Irmãos, orem pelos seminários.Não se pode enfatizar exageradamente a importância do seminário na formação teológica e espiritual de igrejas, denominações e instituições missionárias. Porém, o tom das aulas e dos professores exerce profunda influência no tom do púlpito. (p. 273) Gerações de fiéis estão em risco. Portanto, que eles sejam o motivo da nossa oração. (p. 278)
O referido livro, IRMÃOS, NÓS NÃO SOMOS PROFISSIONAIS, é publicado pela Shedd Publicações e pode ser adquirido pelo site: http://www.vidanova.com.br/ Vale apena você ler!

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