A morte do escritor português, José Saramago foi notícia em todo mundo. Amado por muitos e até mesmo divinizado pela glória de ter sido o único escritor de língua portuguesa a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura (1998), Saramago conquistou uma legião de fiéis. Autor de romances, crônicas, poesias, peças teatrais, contos... Saramago imortalizou o seu nome como um dos mais prestigiados escritores da atualidade.
O seu livro Ensaio Sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema (2008) pelo cineasta brasileiro Fernando Meirellese e muitos puderam assisti “o pensamento” de Saramago sobre a natureza humana (filme horrível). Mas, longe da unanimidade propalada pela grande mídia, existem alguns honestos e corajosos (virtudes que nem sempre andam juntas) escritores e jornalistas, que ousam criticar a obra do guru português.
Reinaldo Azevedo declarou: “As ditas “inovações” que ele introduziu na literatura — que novidades não eram — nunca me interessaram. A sua tão elogiada “técnica”, para mim, depois de algumas páginas, iam se transformando num maneirismo”. De fato, mesmo indo contra o meu gosto e cumprindo uma missão, segui me esforçando até O Evangelho Segundo Jesus Cristo, uma das manifestações anti-religiosas mais boçais que já li — um livro primitivo na forma e simplório no conteúdo. Quem teve a oportunidade e o desprazer de ler o referido livro, entende o porquê da crítica. Trata-se de uma obra eivada de ignorância e preconceito contra à fé cristã.
José Saramago, não era crítico apenas do cristianismo, mas da religião (só não criticava a sua religião, pois embora se declarasse era um religioso devoto, adorador do comunismo e tinha Karl Marx como seu deus encarnado) Em uma visita ao Brasil em 2003, tornou-se persona non grata do povo judeu ao fazer a estúpida declaração: “os Judeus não merecem a simpatia pelo sofrimento por que passaram durante o Holocausto… Vivendo sob as trevas do Holocausto e esperando ser perdoados por tudo o que fazem em nome do que eles sofreram parece-me ser abusivo. Eles não aprenderam nada com o sofrimento dos seus pais e avós”. Por conta disso foi acusado (acertadamente) de anti-semitismo.
O homem que se dizia ateu e era crítico fundamentalista da igreja, tinha uma religião que ele praticou até o fim dos seus dias, o COMUNISMO. Saramago foi membro do partido comunista de Portugal e era um discípulo devoto de Karl Marx, sobre quem ele disse: “Marx nunca teve tanta razão como hoje” (15/06/08).
Muitos outros discípulos de Marx pensavam o mesmo e fizeram tudo para "evangelizar"o mundo, mas não usaram a Bíblia Sagrada, pois trata-se, segundo eles, de um livro “de crendices, cheio de violências e coisas impossíveis de aceitar”. A agenda de propagação do admirável comunismo que Saramago nunca renunciou foi levado a cabo pelo uso de todo tipo de crueldade em uma escala nunca dantes vista no história do mundo. Prisão, Tortura, Fome (Lembrem-se da Ucrânia), Assassinato, Genocídio... Exagero? Vejam os números:
- Joseph Stálin matou 35 milhões de pessoas para criar o mundo de Marx
- Mao Tse Tung matou 70 milhões e banhou a China com sangue inocente.
- Pol Pot, seguindo o exemplo de seus companheiros matou 3 milhões no Camboja
- Fidel Castro, o ogro das Américas, matou 100 mil e continua sendo admirado por essa grande façanha.
Perto desses homens, tão admirados pelo comunista Saramago, Hitler parece mais um soldado raso do Comando Vermelho numa boca de fumo da Rocinha.
O declarado ateísmo de Saramago e seu amor incondicional ao comunista é um crime contra a vida. O nazismo parece ser a cara exclusiva do Mal no mundo. Todo mundo protesta contra o nazismo por conta das suas atrocidades (e deve protestar mesmo). Observe que qualquer pessoa que se declarasse simpatizante do nazismo seria objeto de desprezo e duras críticas. Conceder um prêmio a tão pessoa seria inimaginável. Mas ser comunista parece bonito, haja vista a quantidade de idiotas andando nas ruas com camisetas do assassino e terrorista Che Guevara.
Portanto, qual é o problema de um escritor admirar os mais terríveis genocidas do mundo? Nenhum. O Lula também admira eles todos e tem altos índices de popularidade. As pessoas podem louvar os piores assassinos, conquanto que eles sejam de esquerda, e ainda assim serão admiradas pelas "boas coisas que fazem". O prestígio de Saramago revela, entre outras coisas, que o mundo ainda não entendeu a malignidade do comunismo.