
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A VERDADE DA CRUZ

sábado, 27 de agosto de 2011
O SIGNIFICADO DA QUEDA DE KADAFI

Desconfio da bondade das potências ocidentais, por natureza, imperialistas, gananciosas e injustas. O que aconteceu na Líbia não foi uma guerra em favor da democracia, mas um golpe em favor do interesses econômicos da Europa, especialmente da França, a primeira a receber um navio de Petróleo da “nova Líbia”.
Leia a seguir, o brilhante texto de Nivaldo Cordeiro, colunista do site `Mídia sem Máscara’.
É o fim para o regime de Muammar Kadafi na Líbia. É preciso meditar sobre esse acontecimento. Kadafi fez o bem à Líbia, apesar de seu comportamento grotesco, seu mau gosto consumista e dos seus arroubos de terrorista. Deu ao seu país quarenta e dois anos de paz em uma região em que a paz é um bem raro. E também prosperidade. A Líbia, sob seu comando, era uma das economias melhor administradas da África. Sua presença pacificadora garantiu a prosperidade fornecida pelo farto petróleo.
Quem derrubou Kadafi? Certamente não foram os rebeldes, minoritários de tribos minoritárias, eles que, inicialmente, eram mal armados e mal treinados. Kadafi foi derrubado pela vontade da França, que obteve o nihil obstat de Barack Obama e o apoio da OTAN. A França fez uma guerra de conquista. No começo, as forças da OTAN limitaram-se a neutralizar a Força Aérea Líbia, que lhe dava absoluta vantagem sobre os rebeldes, e a sua marinha de guerra. Há notícias de que tropas de elite da OTAN também entraram em ação. Em suma, estamos diante de um golpe de Estado perpetrado por potências estrangeiras, usando como gendarme o arremedo de revolucionários maltrapilhos. O primeiro navio com o petróleo da área conquista teve como destino a França, fato que simboliza o real motivo da guerra: pilhar o petróleo líbio.
Estamos diante de um ato novo de imperialismo, o renascer dos velhos tempos, anteriores à Segunda Guerra Mundial, em que as potências européias invadiam países militarmente mais fracos para tomar à força suas riquezas. É isso que estamos vendo acontecer com a Líbia. E por que a Líbia? Porque ela combina três fatores: riqueza abundante, fraqueza militar e um governante antipático ao Ocidente. Foi o mesmo que tirar pirulito de criança. Claro, a Líbia sempre esteve na esfera de influência francesa, que viu sua hegemonia minguada com o voluntarismo de Kadafi, de se aproximar da China e dar uma banana aos seus antigos “amigos” espoliadores.
Gerou-se um paradigma, que poderá ser repetido no futuro. Essa guerra foi completamente diferente da guerra no Iraque e no Afeganistão. Há motivos militares relevantes para que estas últimas tenham ocorrido. Na Líbia, pelo contrário, foi uma guerra de conquista, mais especificamente, um ato de pirataria puro e simples. A França garantiu para si fonte abundante e barata (preços politicamente administrados) de petróleo, nos termos que ela tinha com o Iraque de Saddam Hussein. Penso que a motivação francesa está calçada na forte crise econômica que atravessa a Europa. O preço do petróleo tem subido muito e o inverno se aproxima. Resolvido um gargalo econômico com o uso puro e simples da força bruta.
E se a crise se agravar na Europa, algo que me parece o cenário mais provável? A experiência na Líbia, fácil e rendosa, pode ser tentada novamente em outra parte. Claro, uma presa tão fácil não há mais, mas os benefícios podem valer os riscos. A social-democracia agoniza em desespero pelas ruas das grandes cidades da Europa. Podemos aqui até parafrasear a célebre frase de Lênin: o estágio superior da social-democracia é o imperialismo. É essa a lição mais completa que podemos retirar desse fato histórico.
Quanto mais a crise econômica se agravar, mais haverá a tentação da ação direta contra países com matérias primas fartas e baratas e fraqueza militar. Melhor ainda se tiver internamente um movimento de rebelião organizado, a ser usado como aríete.
A queda de Kadafi só comprova que os velhos demônios do imperialismo, de triste memória, estão novamente à solta. Um mau sinal. Tempos de grandes perigos.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
UM MAR DE GENTE NUM DESERTO ESPIRITUAL
O norte do Peru é a região mais pobre e desesperadamente carente do evangelho. Na Província de Piura, situada no Deserto de Sechura, o 5º maior deserto do mundo, às margens do Oceano Pacífico, moram mais de 1 milhão e 800 mil pessoas. Descendentes da civilização Inca, a maioria deles não conhece o evangelho de Jesus Cristo. Na cidade de Piura (capital da Província, com 600 mil habitantes) quase não encontramos Igrejas evangélicas. O número de cristãos evangélicos naquela região não ultrapassa 2% da população. Constatamos que existe mais de 100 cidades que não possuem uma igreja evangélica sequer, o que torna aquela região na janela 10x40 das Américas. O Peru é um dos maiores campos missionários da América Latina; uma seara pronta para colheita
A Iglesia Bautista Missionera é uma luz na escuridão! O Pr. Leonardo Gonçalvez atua na região há mais de 4 anos. Com a graça de Deus plantou uma igreja, que hoje tem 120 membros e tem trabalhado na formação de novos obreiros. A Conferência Missionária, da qual fui preletor, foi um esforço no sentido de promover a capacitação de novos obreiros da terra para que sejam enviados em missão dentro da sua própria nação.
Existe um mar de gente vivendo em um deserto espiritual. Conheça o Projeto Piura e ajude a levar esperança através do evangelho Jesus Cristo! Nossa oração é que um dia o conhecimento de Deus cubra toda aquele imsenso deserto como as águas cobrem o mar.
Abaixo o link de um vídeo sobre o Mar de Gente no Deserto Espiritual.
http://www.youtube.com/watch?v=Rzrx2Lcer5M