Deus faz que o solitário more em família. Salmo 68.6a
O homem foi criado para viver em comunhão. Na linguagem dos teólogos o homem é um sócio-ser. Comunhão é uma necessidade inerente ao ser humano. Não existe ninguém que possa viver permanentemente isolado e manter sua saúde física, mental ou sua integridade emocional e espiritual.
O filme Náufrago, protagonizado por Tom Hanks é um bom exemplo. O personagem principal, Chuck Noland, inspetor da FeDex, em um de suas viagens sofre um acidente aéreo e fica preso em um ilha completamente deserta por quatro anos. Em sua angustia existencial ele precisa desesperadamente de alguém com quem possa se relacionar. Dos destroços do avião ele recuperou uma bola de vôlei, que ele atenciosamente preparou para se tornar "alguém" com quem ele pudesse conversar. Com o seu próprio sangue ele pintou os traços de um rosto humano e com alguns gravetos deu "cabelos" a bola, que agora tinha nome: Wilson. Naquela ilha deserta, esse foi o único recurso que Chuck encontrou para minimizar a dor da solidão.
O homem foi criado para viver em comunhão. Na linguagem dos teólogos o homem é um sócio-ser. Comunhão é uma necessidade inerente ao ser humano. Não existe ninguém que possa viver permanentemente isolado e manter sua saúde física, mental ou sua integridade emocional e espiritual.
O filme Náufrago, protagonizado por Tom Hanks é um bom exemplo. O personagem principal, Chuck Noland, inspetor da FeDex, em um de suas viagens sofre um acidente aéreo e fica preso em um ilha completamente deserta por quatro anos. Em sua angustia existencial ele precisa desesperadamente de alguém com quem possa se relacionar. Dos destroços do avião ele recuperou uma bola de vôlei, que ele atenciosamente preparou para se tornar "alguém" com quem ele pudesse conversar. Com o seu próprio sangue ele pintou os traços de um rosto humano e com alguns gravetos deu "cabelos" a bola, que agora tinha nome: Wilson. Naquela ilha deserta, esse foi o único recurso que Chuck encontrou para minimizar a dor da solidão.
Existem quatro dimensões relacionais para as quais o homem foi criado. Em seu estado original o homem mantinha perfeita comunhão com Deus, com o seu próximo, consigo mesmo e com a criação. Havia Alteridade – abertura para o outro e uma relação de harmonia e interdependência.
Com a Queda o homem se tornou um ser proscrito, sem lar, sem amigos, terrivelmente solitário. O homem perdeu a comunhão com Deus, entrou em guerra com o seu próximo, em conflito consigo e passou a ser um destruidor da criação.
Mesmo o cristão, alguém alcançado pela graça salvadora, ainda está sujeito aos efeitos da Queda, aos seus resquícios. Isso porque, houve uma cura substancial, mas não uma cura definitiva (para usar a linguagem de Francis Schaeffer). Por isso é que a nossa comunhão com Deus, com o nosso próximo, com nós mesmos e com a criação, embora tenha sido restaurada, não é perfeita.
Portanto estamos sujeitos a crises relacionais, que, entre outras coisas, podem gerar solidão.
SOLIDÃO, O QUE É?
O Dr. Gary Collins, diz que “a solidão envolve um sentimento de íntimo vazio, que pode ser acompanhado de tristeza, desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de ser amado e necessário a alguém. As pessoas solitárias em geral, sentem-se deixadas de lado, indesejadas ou rejeitadas, mesmo quando cercadas por outro”.
Nós todos fomos criados para viver na comunhão e não no isolamento. Mas é cada vez mais comum, encontrar pessoas padecendo desse terrível mal chamado solidão. As causas e os sintomas são variados e muitas pessoas sofrem por conta disso.
Muitas vezes conversando com alguns irmãos ou até mesmo observando algumas atitudes, percebo que o número de pessoas solitárias na igreja é maior do que nós podemos imaginar. Gente adoecida porque não se sente amada, querida, aceita. Tais pessoas tendem a ser agressivas em alguns momentos, mas sobretudo isoladas, fechadas, inacessíveis. Precisamos fazer da igreja um lar, onde solitário viva em família.
Robert Weiss sugeriu que há dois tipos de solidão:
O Dr. Gary Collins, diz que “a solidão envolve um sentimento de íntimo vazio, que pode ser acompanhado de tristeza, desânimo, sensação de isolamento, inquietação, ansiedade e um desejo intenso de ser amado e necessário a alguém. As pessoas solitárias em geral, sentem-se deixadas de lado, indesejadas ou rejeitadas, mesmo quando cercadas por outro”.
Nós todos fomos criados para viver na comunhão e não no isolamento. Mas é cada vez mais comum, encontrar pessoas padecendo desse terrível mal chamado solidão. As causas e os sintomas são variados e muitas pessoas sofrem por conta disso.
Muitas vezes conversando com alguns irmãos ou até mesmo observando algumas atitudes, percebo que o número de pessoas solitárias na igreja é maior do que nós podemos imaginar. Gente adoecida porque não se sente amada, querida, aceita. Tais pessoas tendem a ser agressivas em alguns momentos, mas sobretudo isoladas, fechadas, inacessíveis. Precisamos fazer da igreja um lar, onde solitário viva em família.
Robert Weiss sugeriu que há dois tipos de solidão:
1) SOLIDÃO EMOCIONAL.
Esse tipo de isolamento é causado pela falta de uma relação profunda e emocionalmente satisfatória com as pessoas mais próximas a nós.
Uma das mais agudas crises na família é a superficialidade das relações. Há pessoas emocionalmente esmagadas porque não têm comunhão com o próximo mais próximo que são os familiares. Há pessoas que mesmo morando debaixo do mesmo teto se sentem sozinhos. Gente que sofre de solidão, mesmo tendo gente ao redor. “A solidão não é a mesma coisa que estar só. A solidão é sentir-se só”, afirma Weiss.
A solidão emocional tem essa característica. Mesmo tendo pessoas fisicamente presentes, existe a terrível sensação de se estar só. Vejam por exemplo, a relação marido e mulher que tanto necessita de comunhão e intimidade. É possível observar casais que mesmo depois de muitos anos de vida conjugal não demonstram ter intimidade. Cada parece ver o outro como um estranho. Elas têm uma casa, mas não um lar.
Se esse é o seu caso, você precisa de ajuda. Infelizmente essa é uma situação mais comum do que podemos imaginar. Há muita gente abandonada dentro da própria casa.
Ao criar o homem, o Senhor fez uma importante declaração.
“O Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda.” Gênesis 2.18
Deus sabia que Adão a necessidade uma pessoa com quem ele pudesse ter uma relação de intimidade. Deus criou Eva para ser uma auxiliadora de Adão e companheira complementar.
O princípio geral é que ninguém deve viver só nem sentir-se só. Uma boa companhia com quem possamos ter comunhão é uma bênção.
Na comunidade da fé que é a igreja, nós percebemos muros erguidos em volta do coração das pessoas. Por alguma razão a pessoa escolhe o isolamento emocional. Ela está entre as pessoas, mas não se envolve. Há sempre um pé atrás.
O ISOLAMENTON EMOCIONAL É UM BLOQUEIO, ÀS VEZES INCONSCIENTE, QUE A PESSOA ADOTA PARA SE PROTEGER DE POSSÍVEIS DECEPÇÕES.
Na igreja e em qualquer outra sociedade ou comunidade, nós todos sofremos decepções e também decepcionamos as pessoas. Todos nós estamos sujeitos a perder a nossa alegria por causa das pessoas: pelo que elas são, pelo que dizem, pelo que fazem, pelo que deixam de fazer. Isso funciona nos dois sentidos. É uma via de mão dupla. Você pode ter a sua alegria roubada por pessoas, como também pode roubar a alegria das pessoas. Quem não entende isso demonstra ser imaturo na fé.
Nas relações interpessoais há uma dinâmica em que o ferir-se é quase inevitável. O próprio amor é vulnerável. Jesus sofreu porque escolheu amar. Amar é escolher aceitar o outro com seus vícios e virtudes, com suas sombras e luzes.
O notável pensador inglês, C.S. Lewis, disse: "Só há dois lugares onde estaremos a salvo das decepções do amor. No inferno, por sua ausência e no céu por sua perfeição".
A alegria é roubada quando no relacionamento com o meu próximo, uma vez ofendido me recuso a perdoá-lo. Crescer é processo que muitas vezes envolve dores. Mas é preciso amadurecer.
Nos relacionamentos interpessoais sofreremos algumas decepções, mas ao invés de fechar o coração numa atitude isolamento emocional, como discípulos de Cristo e membros da família de Deus, nossa vocação viver em comunhão sob a graça de Deus.
“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união”. Salmo 133.1
Jamais devemos nos esquecer que Deus nos criou e nos redimiu para que vivéssemos na comunhão dos santos. Isolar-se na ilha do medo definitivamente não é a vontade de Deus.
2) SOLIDÃO SOCIAL
É gerado pela ausência de um círculo de amigos ou afastamento da convivência social.
Há situações que exigem um isolamento estratégico. Existem momentos ou fases na nossa vida que é necessário ficar sozinho. E nós precisamos respeitar as pessoas que estavam vivendo uma fase assim. Esse isolamento é voluntário e temporário. Agente decide quando começa e quando termina.
Mas o isolamento social em questão é característico da solidão e existe quando nos vemos forçados a permanecer sozinhos. Uma das piores coisas que uma pessoa pode experimentar é a sensação de não ser aceito, de não ser amado ou de ser abandonado por todos.
Pelo fato sermos criados à imagem e a semelhança de Deus nós temos a capacidade e também a necesidade de amar e ser amado. O poder terapêutico do amor é algo extraordinário. Vítor Hugo dizia que ”a suprema felicidade é a sensação de ser amado”.
Há um princípio fundamental na vida: Gente precisa de gente. Nós fomos criados assim. Somos seres sociais e dependemos uns dos outros. O isolamento é uma anomalia. Fomos criados para a comunhão.
A presença de uma pessoa amiga, sobretudo, num momento adverso tem um poder terapêutico tremendo. Precisamos de companhia, de amizades...
Pessoas são usadas por Deus para nos abençoar. Paulo mesmo, uma vez atribulado, reconheceu que o “Deus que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito”. 2 Coríntios 7.5 A presença de um amigo é um bálsamo, razão pela qual, o livro de provérbios é rico em textos que mostram o valor de uma amizade. Há um verso especial que diz: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz um irmão". Provérbios 17.17
É maravilhoso poder contar com uma abençoada amizade na adversidade. Portanto,
estabeleça o propósito de cultivar boas amizades. Não viva isolado como se fosse uma ilha. Não levante muros, construa pontes. QUANTOS AMIGOS VOCÊ TEM?
A solução para esse tipo de solidão deve ser construída a partir da nossa iniciativa. Busque amizades abençoadoras. Seja também uma bênção na vida de outras pessoas.
Os psicólogos identificam esses dois tipos de isolamento, o emocional e o social.
Mas existe outro. Há luz das Escrituras existe...
3) SOLIDÃO ESPIRITUAL
Filósofos existencialistas como Camus e Sartre escreveram acerca da solidão existencial. Essa crise na alma humana, tão debatida entre os filósofos, cuja explicação passa pelas Escrituras e só pode ser vencida pela mensagem transformadora do evangelho.
É a falta de vida com Deus; a ausência de comunhão com o Senhor que cria esse buraco no centro do coração do homem. Vazio existencial é uma realidade na vida daqueles que não tem comunhão com Deus.
Escrevendo aos Efésios e estabelecendo um contraste entre a antiga condição deles de miséria espiritual e a nova e abençoada situação concedida pela graça de Deus Paulo diz:
Naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, fostes aproximados mediante o sangue de Cristo. Efésios 2.12-13 (NVI)
Repito: O pecado tornou o homem um ser proscrito, sem lar, sem amigos, terrivelmente solitário. O homem perdeu a comunhão com Deus, entrou em guerra com o seu próximo, em conflito consigo e passou a ser um destruidor da criação.
Boa parte de nossos conflitos relacionais é um indicativo de nossa falta de comunhão com Deus. O relacionamento horizontal, com o próximo, depende do nosso relacionamento vertical, com Deus.
Jesus Cristo é a reposta de Deus para o vazio existencial da humanidade. Jesus Cristo é o caminho de volta para Deus. O barco da vida está a deriva e a qualquer momento pode naufragar a não ser que você encontre em Jesus o Porto Seguro. Deus em sua m isericórdia oferece ao ser humano caído e proscrito, o caminho de volta pra casa. A graça oferece um lar sob a bênção do Pai.
“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”. Efésios 2.19
Meu amigo, você não precisa viver afastado de Deus. De fato o pecado tem o terrível poder de manter você separado de Deus e afastado da comunhão da igreja. Mas Jesus Cristo veio a este mundo para derramar o seu precioso sangue e com isso lhe trazer de volta à casa do Pai.
Se você já foi reconciliado com Deus por meio de Jesus Cristo, seu desafio agora é viver a vida que Deus espera. Nada de esquisitices, excentricidades, manias e uma postura sectária e isolacionista.
Se você está ferido peça ao Senhor que cure a sua alma. Creia que: “Deus conserta um coração partido, se lhe dermos todos os seus pedaços”. Thomas Watson
A comunhão em Cristo é a expressa vontade de Deus para a vida do seu povo.
O DESAFIO DA IGREJA NA ERA DOS RELACIONAMENTOS SUPERFICIAIS.
Cuidar dos feridos com o óleo do amor.
Aprofundar os relacionamentos por meio da convivência.
Oportunizar meios para fortalecer a comunhão por meio dos grupos pequenos.
Integrar os que chegam com uma atitude acolhedora e fraterna.
Quando a igreja vive como uma família ela percebe a presença do Pai.
Quando a igreja vive como uma família ela percebe a presença do Pai.
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