A igreja é um corpo e cada membro tem uma função. Todos os membros são importantes e para que o corpo cresça saudável é preciso que cada membro exerça o seu papel. Todos os crentes são capacitados por Deus com dons espirituais. Esses dons são distribuídos pelo Espírito Santo e visam a edificação de todo o corpo. Assim, não existe membro auto-suficiente nem membro desamparado. Não cabe na igreja o complexo de superioridade nem o complexo de inferioridade. O que deve existir na igreja é a mutualidade.
Dados fidedignos revelam que, na igreja, vinte por cento dos membros trabalham e oitenta por cento assistem. Há mais expectadores do que trabalhadores. Poucos são os que entram em campo e muitos são aqueles que da arquibancada aplaudem ou vaiam o desempenho dos trabalhadores. Há aqueles que passam a vida toda se preparando e jamais entram em campo para trabalhar. São como aqueles atletas que vivem se aquecendo, mas jamais entram em campo para jogar. São crentes “promessa” e nunca crentes “realidade”.
Uma igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada. Uma igreja que não é uma agência missionária precisa ser um campo missionário. A igreja não deve ser uma platéia de expectadores, mas uma equipe de trabalhadores. Quando nos envolvemos no trabalho, empregamos nossas energias fazendo a obra, em vez de criticar os obreiros. Quando saímos da arquibancada para o campo, descobrimos que trabalhar é mais compensador do que apenas assistir. Deus não nos chamou para sermos expectadores, mas trabalhadores em Sua seara.
Muito dessa mentalidade de expectador é ainda um resquício da equivocada teologia do sacerdócio profissional. A Reforma Protestante enfatizou a doutrina do sacerdócio universal dos crentes. Na igreja não existe hierarquia. Todos têm o mesmo acesso a Deus e todos estão habilitados para fazer a obra. A idéia de que uns fazem e os outros pagam, assistem ou criticam não é um conceito bíblico. A igreja precisa ser mais efetiva e eficaz em sua ação e isso só poderá acontecer quando todos os seus membros se envolverem, se engajarem, vestindo a camisa e entrando em campo para trabalhar. Há muita obra a ser feita. Há muitas vidas a alcançar com o evangelho. Há muitos ministérios a serem realizados. Há muitas portas abertas que precisam ser aproveitadas, mas, infelizmente existem ainda muitos dons e talentos enterrados.
Quem é você: um expectador ou um trabalhador? Você está dentro do campo ou na arquibancada? É tempo de mudar! É tempo de se envolver! É tempo de agir! Deus espera isso de você. Sua igreja precisa de você. Seja um trabalhador e não apenas um expectador. Realize o seu ministério!
2 comentários:
Parabens pelo texto muito bem escrito e de profunda verdade e encorajamento.
Na minha igreja esta tendo um avivamento neste sentido. O nosso pastor esta levantando em todos os seus estudos e pregações a ideia de ministerios e estámos acordando pra essa verdade. prescisamos trabalhar muito e seu texto esta me ajudando nessa visão, parabens pela palavra. tenho certeza de que muitos vão tomar essa palavra como um novo tempo em suas vidas. Que Deus o abençõe.
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