Muitos dos mais renomados cristãos, tais como: Agostinho, Lutero, e Lloyd Jones, foram influenciados por essa pergunta de Paulo dirigida aos cristãos coríntios. Tal pergunta, disseram eles, só admite uma resposta correta: nada. Isso porque, tudo que somos e tudo o que temos é obra da graça de Deus. O entendimento dessa verdade deve inclinar nosso coração à eterna gratidão diante do “Deus de amor e de imensa bondade”.
Todavia, o que se pode observar é que desde que o homem caiu em pecado ele se transformou em um “bípede ingrato”, como acertadamente definiu Dostoievsky, notável poeta cristão russo. O homem alienado perdeu o senso de dependência e dívida para com Deus e deste se esqueceu. A humanidade rebelde se mostra ingrata para com o Criador, Sustentador e Governador do universo. Tal atitude é pecado grave diante do Deus de toda graça e Pai de muitas misericórdias.
Os cristãos devem resistir à ingratidão e suplicar misericórdia ao Senhor a fim de que este ache sempre em seus corações um cântico novo e, em seus lábios, um hino de louvor. Todos nós precisamos por em prática as palavras do apóstolo Paulo: “dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Ef 5.20).
Queridos, só há duas escolhas, embora apenas uma seja sensata: Ser mais um na multidão de ingratos bem representados por Bart Simpson (garoto americano dos desenhos animados) que orou antes do jantar: “Querido Deus, pagamos nós mesmos por isso aqui. Obrigado por nada”, ou, juntar-se a uns poucos seguidores de Cristo, que andam por um caminho sobremodo excelente, a vereda da gratidão onde oram à semelhança de George Herbet (poeta anglicano do século dezessete): “Tu me deste tanto. Dá-me uma coisa mais: um coração agradecido”. Qual será a sua escolha?
Que Deus nos conceda um coração grato!
Judiclay S. Santos
Um comentário:
Postar um comentário